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Arqueólogos trabalham em solo indígena

17/02/2006

Fonte: Zero Hora-Porto Alegre-RS



Desde o início do mês, com recursos da prefeitura, do Núcleo de Pesquisa Arqueológica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e de um bolsa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), uma equipe de arqueólogos vasculha o solo de Porto Mauá em busca de registros milenares de civilizações guaranis.

O grupo começou as escavações no município da região norte do Estado no dia 1° de fevereiro e já encontrou objetos relacionados à cultura indígena. De acordo com o arqueólogo Rodrigo Angrizani, em Porto Mauá existe indícios da cultura guarani possivelmente de 4 mil anos atrás. O objetivo do grupo é reconstituir a pré-história da região pesquisando a população da época.

- O tipo de técnica utilizada nas peças cerâmicas é diferente das encontradas na época dos jesuítas, indicando a presença de indígenas na região - explica Angrizani.

No momento, a equipe está escavando uma área onde havia o piso de uma habitação indígena. No local já foram encontrados fragmentos de peças de cerâmica, restos de ossos - possivelmente da alimentação - e pedras utilizadas em instrumentos, entre outros objetos.

Ainda não é possível identificar a data das peças encontradas, pois precisam passar por processos em laboratório. A iniciativa da pesquisa sobre a ocupação pré-histórica em Porto Mauá ocorreu devido aos objetos inusitados que a população local costumava encontrar no solo da região.

Hoje, arqueólogos e estudantes realizarão palestras na comunidade de Três Bocas para o curso de educação ambiental e turismo rural promovido pela Emater/RS. O tema será Arqueologia e Pré-História do Brasil e do Rio Grande do Sul
 

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