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Índios promovem bloqueios para pressionar Funai e Funasa
12/03/2006
Fonte: Agência Folha -São Paulo-SP
Indígenas pressionam o governo federal com invasão de prédio público e bloqueio de estrada em duas áreas da região Norte para obter mais assistência nas aldeias. No distrito de Riozinho, em Rondônia, índios cinta-largas lideram há três dias um bloqueio da rodovia BR-364, principal acesso para o transporte de soja de Mato Grosso.
Segundo Pio Nacoça Cinta-Larga, um dos líderes da reserva Roosevelt, há 200 índios no bloqueio, incluindo outras quatro etnias.
Mas, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal, são cem índios. Para sair da barreira, motoristas de carretas com soja precisam fazer um desvio.
Os cinta-largas exigem a saída do presidente da Funai (Fundação Nacional do Índio), Mércio Pereira Gomes, e do administrador do órgão em Cacoal (476 km leste de Porto Velho), o indigenista Orlando Castro Silveira, que trabalha com a etnia há 35 anos.
Querem no lugar do indigenista o servidor José Nazareno Torres, que está em liberdade condicional depois de ser preso no ano passado sob a acusação de beneficiar contrabandistas de diamantes.
Em Tabatinga (1.105 km oeste de Manaus), 180 índios ticuna mantêm invadida a sede da Funasa (Fundação Nacional da Saúde).
Os ticuna protestam contra a falta de repasse de R$ 3,8 milhões de convênio assinado, em setembro passado, com CGTT (Conselho Geral da Tribo Ticuna), responsável pelo atendimento e pagamento de salários dos agentes de saúde em seis municípios.
Segundo o ticuna Pedro Mendes Gabriel, 47, as aldeias não receberam vacinas de rotavírus da campanha nacional que começou nesta semana.
À Folha, o indigenista Orlando Castro Silveira, 55, disse que o movimento dos cinta-largas em Riozinho é político e envolve garimpeiros e madeireiros.
Izanoel dos Santos Sodré, coordenador da Funai para Amazônia Ocidental, disse que o órgão enviou ontem uma comissão de indigenistas para conversar com os índios e aguarda para hoje o fim dos protestos. "Agora virou moda pedir a exoneração do Mércio [Pereira Gomes, presidente da Funai]", disse Sodré.
O administrador da Funasa no Amazonas, Francisco Ayres, disse que, até segunda-feira, espera repassar à CGTT cerca de R$ 1 milhão. Afirmou que o repasse não foi feito devido ao atraso na prestação de contas da própria organização indígena.
(Fonte: Kátia Brasil
Segundo Pio Nacoça Cinta-Larga, um dos líderes da reserva Roosevelt, há 200 índios no bloqueio, incluindo outras quatro etnias.
Mas, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal, são cem índios. Para sair da barreira, motoristas de carretas com soja precisam fazer um desvio.
Os cinta-largas exigem a saída do presidente da Funai (Fundação Nacional do Índio), Mércio Pereira Gomes, e do administrador do órgão em Cacoal (476 km leste de Porto Velho), o indigenista Orlando Castro Silveira, que trabalha com a etnia há 35 anos.
Querem no lugar do indigenista o servidor José Nazareno Torres, que está em liberdade condicional depois de ser preso no ano passado sob a acusação de beneficiar contrabandistas de diamantes.
Em Tabatinga (1.105 km oeste de Manaus), 180 índios ticuna mantêm invadida a sede da Funasa (Fundação Nacional da Saúde).
Os ticuna protestam contra a falta de repasse de R$ 3,8 milhões de convênio assinado, em setembro passado, com CGTT (Conselho Geral da Tribo Ticuna), responsável pelo atendimento e pagamento de salários dos agentes de saúde em seis municípios.
Segundo o ticuna Pedro Mendes Gabriel, 47, as aldeias não receberam vacinas de rotavírus da campanha nacional que começou nesta semana.
À Folha, o indigenista Orlando Castro Silveira, 55, disse que o movimento dos cinta-largas em Riozinho é político e envolve garimpeiros e madeireiros.
Izanoel dos Santos Sodré, coordenador da Funai para Amazônia Ocidental, disse que o órgão enviou ontem uma comissão de indigenistas para conversar com os índios e aguarda para hoje o fim dos protestos. "Agora virou moda pedir a exoneração do Mércio [Pereira Gomes, presidente da Funai]", disse Sodré.
O administrador da Funasa no Amazonas, Francisco Ayres, disse que, até segunda-feira, espera repassar à CGTT cerca de R$ 1 milhão. Afirmou que o repasse não foi feito devido ao atraso na prestação de contas da própria organização indígena.
(Fonte: Kátia Brasil
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