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UNODC Brasil e Funai dialogam sobre diagnóstico de crimes em terras indígenas e futuras parcerias
03/05/2024
Fonte: Funai - https://www.gov.br
O Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) no Brasil apresentou nesta sexta-feira (3) à Presidência, gestores e técnicos da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), em Brasília, um diagnóstico dos crimes ambientais em terras indígenas brasileiras na perspectiva de representantes indígenas e de instituições que se relacionam com a proteção desses territórios. O objetivo é subsidiar a concepção e o desenvolvimento de projetos de assistência técnica que possam fortalecer as capacidades técnicas do Governo Federal e dos povos afetados, no combate e prevenção aos crimes ambientais em terras indígenas.
"O nosso papel é ser um facilitador. Vocês conhecem essa realidade mais do que nós e podem nos apontar onde apoiar a Funai nas suas atividades", explicou a diretora do UNODC no Brasil, Elena Abbati.
A presidenta da Funai, Joenia Wapichana, agradeceu a iniciativa da instituição, acrescentou pontos que considera pertinentes ao tema e indicou os principais desafios do órgão indigenista no cumprimento da sua missão institucional. "Entre as nossas maiores necessidades está o fortalecimento da Funai, principalmente, o seu orçamento e recursos humanos", apontou Joenia, colocando também a autarquia à disposição do UNODC Brasil.
Para a diretora de Proteção Territorial da Funai, Janete Carvalho, essas complementações reforçam o que as equipes técnicas do órgão vêm elencando há décadas com relação aos desafios institucionais da autarquia em proteger os povos indígenas e territórios tradicionalmente ocupados por eles em todo o país. "Vi aqui várias possibilidades de apoio para que a gente possa fortalecer as nossas capacidades institucionais e, em conjunto com as organizações indígenas, fazer uma frente mais integrada e dinâmica para combater a exploração ilegal, os crimes contra os povos indígenas e o meio ambiente", vislumbrou.
O coordenador regional da Funai Tapajós, no Pará, Hans Amâncio Caetano Kaba Munduruku, também fez colocações sobre os desafios enfrentados na região e falou sobre suas expectativas com o que foi apresentado. "Nossa concentração aqui é de muita esperança. Nós temos que ter segurança para fazer monitoramento dos territórios", alertou.
O "Relatório Técnico: Avaliação de necessidades e desenvolvimento de produto relacionados à mineração ilegal em territórios indígenas na região norte do Brasil" foi elaborado pelo UNODC com a colaboração de servidores da Funai e outras instituições governamentais e da sociedade civil. E é resultado do trabalho realizado por consultoria contratada pelo UNODC Brasil com o objetivo de investigar e sistematizar necessidades no campo da prevenção de crimes ambientais em territórios indígenas, principalmente aqueles afetados pela mineração ilegal.
O UNODC Brasil promove a cooperação internacional e fornece assistência técnica aos Estados-membros para prevenir e combater os crimes na área de drogas, corrupção, tráfico de ilícitos, criminalidade organizada transnacional, bem como sua convergência com os crimes ambientais.
No Brasil, o UNODC implementa diversos projetos relacionados aos crimes ambientais, incluindo o Projeto ECOS - Cooperação Regional para Enfrentar Crimes Ambientais e o Projeto SAR-TI - Fortalecimento de Sistemas de Alerta Rápido e Resposta aos Crimes Ambientais relacionados à mineração ilegal do ouro em territórios indígenas.
Assessoria de Comunicação/Funai
Com informações do UNODC Brasil
https://www.gov.br/funai/pt-br/assuntos/noticias/2024/unodc-brasil-e-funai-dialogam-sobre-diagnostico-de-crimes-em-terras-indigenas-e-futuras-parcerias
"O nosso papel é ser um facilitador. Vocês conhecem essa realidade mais do que nós e podem nos apontar onde apoiar a Funai nas suas atividades", explicou a diretora do UNODC no Brasil, Elena Abbati.
A presidenta da Funai, Joenia Wapichana, agradeceu a iniciativa da instituição, acrescentou pontos que considera pertinentes ao tema e indicou os principais desafios do órgão indigenista no cumprimento da sua missão institucional. "Entre as nossas maiores necessidades está o fortalecimento da Funai, principalmente, o seu orçamento e recursos humanos", apontou Joenia, colocando também a autarquia à disposição do UNODC Brasil.
Para a diretora de Proteção Territorial da Funai, Janete Carvalho, essas complementações reforçam o que as equipes técnicas do órgão vêm elencando há décadas com relação aos desafios institucionais da autarquia em proteger os povos indígenas e territórios tradicionalmente ocupados por eles em todo o país. "Vi aqui várias possibilidades de apoio para que a gente possa fortalecer as nossas capacidades institucionais e, em conjunto com as organizações indígenas, fazer uma frente mais integrada e dinâmica para combater a exploração ilegal, os crimes contra os povos indígenas e o meio ambiente", vislumbrou.
O coordenador regional da Funai Tapajós, no Pará, Hans Amâncio Caetano Kaba Munduruku, também fez colocações sobre os desafios enfrentados na região e falou sobre suas expectativas com o que foi apresentado. "Nossa concentração aqui é de muita esperança. Nós temos que ter segurança para fazer monitoramento dos territórios", alertou.
O "Relatório Técnico: Avaliação de necessidades e desenvolvimento de produto relacionados à mineração ilegal em territórios indígenas na região norte do Brasil" foi elaborado pelo UNODC com a colaboração de servidores da Funai e outras instituições governamentais e da sociedade civil. E é resultado do trabalho realizado por consultoria contratada pelo UNODC Brasil com o objetivo de investigar e sistematizar necessidades no campo da prevenção de crimes ambientais em territórios indígenas, principalmente aqueles afetados pela mineração ilegal.
O UNODC Brasil promove a cooperação internacional e fornece assistência técnica aos Estados-membros para prevenir e combater os crimes na área de drogas, corrupção, tráfico de ilícitos, criminalidade organizada transnacional, bem como sua convergência com os crimes ambientais.
No Brasil, o UNODC implementa diversos projetos relacionados aos crimes ambientais, incluindo o Projeto ECOS - Cooperação Regional para Enfrentar Crimes Ambientais e o Projeto SAR-TI - Fortalecimento de Sistemas de Alerta Rápido e Resposta aos Crimes Ambientais relacionados à mineração ilegal do ouro em territórios indígenas.
Assessoria de Comunicação/Funai
Com informações do UNODC Brasil
https://www.gov.br/funai/pt-br/assuntos/noticias/2024/unodc-brasil-e-funai-dialogam-sobre-diagnostico-de-crimes-em-terras-indigenas-e-futuras-parcerias
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