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A maioria dos brigadistas é de indígenas e quilombolas que conhecem a floresta, informa o presidente do Ibama
17/09/2024
Fonte: O Globo - https://oglobo.globo.com/
A maioria dos brigadistas é de indígenas e quilombolas que conhecem a floresta, informa o presidente do Ibama
Rodrigo Agostinho diz que ampliar grupo de atuação do combate às queimadas não é simples: 'é arriscado colocar gente despreparada para passar dias enfrentando o fogo'
Luciana Casemiro
17/09/2024
Há 3.245 brigadistas , 700 fiscais, 1.100 viaturas, 22 aeronaves e 40 embarcações atuando para conter as queimadas Brasil afora. É uma grande estrutura, mas o desafio é gigante, destaca o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho Há previsão de expandir a operação, mas ampliar o número de brigadistas não é tão simples, diz Agostinho. É uma atividade perigosa, que exige treinamento, ressaltou o presidente do Ibama, em conversa com o blog, na manhã desta terça-feira, antes de ter sido localizado o corpo carbonizado de um jovem de 26 anos, na Chapada dos Guimarães (MT), que atuava há um mês como brigadista.
- Muita gente acha que é fácil contratar brigadistas e na verdade é super difícil. Eu não posso colocar uma pessoa sem experiência para fazer isso. Serviço super perigoso e por isso precisamos, além da seleção, fazer muito treinamento. É arriscado colocar gente despreparada para passar dias enfrentando o fogo. Há risco de morte. Esta semana um bombeiro se queimou feio no Parque Nacional em Brasília. Este ano perdemos um brigadista experiente. Hoje temos um número recorde (de brigadistas) o que cria uma dificuldade logística grande para transporte e alimentação de todos eles. Alguns países têm números bem maiores de brigadistas e acabam investindo mais. Mas apenas isso não resolve. São Paulo tem nove mil bombeiros e não tem conseguido dar conta - afirma Agostinho.
O presidente do Ibama conta que a maior parte dos brigadistas que atuam no país são indígenas e quilombolas:
- Os bombeiros têm uma formação longa e que inclui várias especialidades urbanas e de resgate. Mas existem particularidades que os diferem. Hoje 50% dos meus brigadistas são indígenas e 20% quilombolas e isso facilita muito o deslocamento deles por dentro das florestas.
https://oglobo.globo.com/blogs/miriam-leitao/post/2024/09/a-maioria-dos-brigadistas-e-de-indigenas-e-quilombolas-que-conhecem-a-floresta-informa-o-presidente-do-ibama.ghtml
Rodrigo Agostinho diz que ampliar grupo de atuação do combate às queimadas não é simples: 'é arriscado colocar gente despreparada para passar dias enfrentando o fogo'
Luciana Casemiro
17/09/2024
Há 3.245 brigadistas , 700 fiscais, 1.100 viaturas, 22 aeronaves e 40 embarcações atuando para conter as queimadas Brasil afora. É uma grande estrutura, mas o desafio é gigante, destaca o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho Há previsão de expandir a operação, mas ampliar o número de brigadistas não é tão simples, diz Agostinho. É uma atividade perigosa, que exige treinamento, ressaltou o presidente do Ibama, em conversa com o blog, na manhã desta terça-feira, antes de ter sido localizado o corpo carbonizado de um jovem de 26 anos, na Chapada dos Guimarães (MT), que atuava há um mês como brigadista.
- Muita gente acha que é fácil contratar brigadistas e na verdade é super difícil. Eu não posso colocar uma pessoa sem experiência para fazer isso. Serviço super perigoso e por isso precisamos, além da seleção, fazer muito treinamento. É arriscado colocar gente despreparada para passar dias enfrentando o fogo. Há risco de morte. Esta semana um bombeiro se queimou feio no Parque Nacional em Brasília. Este ano perdemos um brigadista experiente. Hoje temos um número recorde (de brigadistas) o que cria uma dificuldade logística grande para transporte e alimentação de todos eles. Alguns países têm números bem maiores de brigadistas e acabam investindo mais. Mas apenas isso não resolve. São Paulo tem nove mil bombeiros e não tem conseguido dar conta - afirma Agostinho.
O presidente do Ibama conta que a maior parte dos brigadistas que atuam no país são indígenas e quilombolas:
- Os bombeiros têm uma formação longa e que inclui várias especialidades urbanas e de resgate. Mas existem particularidades que os diferem. Hoje 50% dos meus brigadistas são indígenas e 20% quilombolas e isso facilita muito o deslocamento deles por dentro das florestas.
https://oglobo.globo.com/blogs/miriam-leitao/post/2024/09/a-maioria-dos-brigadistas-e-de-indigenas-e-quilombolas-que-conhecem-a-floresta-informa-o-presidente-do-ibama.ghtml
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