De Pueblos Indígenas en Brasil
Noticias
Mantida a condenação de acusado de desmatar 288 hectares de floresta nativa em Jacareacanga/PA
28/11/2024
Fonte: TRF1 - trf1.jus.br
A 10ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) condenou um réu a dois anos e oito meses de reclusão por desmatar 288 hectares de floresta na terra indígena Kayabi, localizada no município de Jacareacanga, no Pará.
Na 1ª Instância, o acusado foi condenado, pelo Juízo Federal da Subseção Judiciária de Santarém/PA, à revelia, ou seja, quando o acusado é comunicado oficialmente do processo e não se defende.
Em seu recurso ao Tribunal, o defensor público, nomeado pelo Juízo da Subseccional, sustentou a nulidade da condenação sob alegação de cerceamento de defesa diante da ausência de intimação do réu para exercer o direito de autodefesa por meio de interrogatório.
Ao analisar o caso, o relator, desembargador federal Marcus Vinícius Reis Bastos, destacou que "considerando que o acusado foi regularmente citado e deixou de comunicar a mudança de endereço ao Juízo, correta a decretação da sua revelia. Ademais, o acusado foi devidamente intimado para comparecer a seu interrogatório pela via editalícia".
O magistrado ressaltou, ainda, que a materialidade e a autoria do crime ficaram devidamente comprovadas nos autos pelos autos de infração, pelo Relatório de Constatação e pela análise temporal da área desmatada realizada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Diante disso, o Colegiado, por unanimidade, acompanhou o voto do relator.
Processo: 0004760-04.2013.4.01.3902
Data da publicação: 15/10/2024
LC/MLS
Assessoria de Comunicação Social
Tribunal Regional Federal da 1ª Região
https://www.trf1.jus.br/trf1/noticias/mantida-a-condenacao-de-acusado-de-desmatar-288-hectares-de-floresta-nativa-em-jacareacanga-pa-
Na 1ª Instância, o acusado foi condenado, pelo Juízo Federal da Subseção Judiciária de Santarém/PA, à revelia, ou seja, quando o acusado é comunicado oficialmente do processo e não se defende.
Em seu recurso ao Tribunal, o defensor público, nomeado pelo Juízo da Subseccional, sustentou a nulidade da condenação sob alegação de cerceamento de defesa diante da ausência de intimação do réu para exercer o direito de autodefesa por meio de interrogatório.
Ao analisar o caso, o relator, desembargador federal Marcus Vinícius Reis Bastos, destacou que "considerando que o acusado foi regularmente citado e deixou de comunicar a mudança de endereço ao Juízo, correta a decretação da sua revelia. Ademais, o acusado foi devidamente intimado para comparecer a seu interrogatório pela via editalícia".
O magistrado ressaltou, ainda, que a materialidade e a autoria do crime ficaram devidamente comprovadas nos autos pelos autos de infração, pelo Relatório de Constatação e pela análise temporal da área desmatada realizada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Diante disso, o Colegiado, por unanimidade, acompanhou o voto do relator.
Processo: 0004760-04.2013.4.01.3902
Data da publicação: 15/10/2024
LC/MLS
Assessoria de Comunicação Social
Tribunal Regional Federal da 1ª Região
https://www.trf1.jus.br/trf1/noticias/mantida-a-condenacao-de-acusado-de-desmatar-288-hectares-de-floresta-nativa-em-jacareacanga-pa-
Las noticias publicadas en el sitio Povos Indígenas do Brasil (Pueblos Indígenas del Brasil) son investigadas en forma diaria a partir de fuentes diferentes y transcriptas tal cual se presentan en su canal de origen. El Instituto Socioambiental no se responsabiliza por las opiniones o errores publicados en esos textos. En el caso en el que Usted encuentre alguna inconsistencia en las noticias, por favor, póngase en contacto en forma directa con la fuente mencionada.