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Projeto leva energia solar para aldeias Guarani do RS
25/04/2025
Fonte: Correio do povo - correiodopovo.com.br
Projeto leva energia solar para aldeias Guarani do RS
Correio do Povo
4-6 minutos
Foram instalados sistemas fotovoltaicos em comunidades indígenas, promovendo autonomia, sustentabilidade e acesso à comunicação em áreas isoladas
No viveiro da Aldeia da Verdade, em Porto Alegre, foi instalado um sistema fotovoltaico | Foto: João Mattos / Divulgação / CP
Duas aldeias Guarani do Rio Grande do Sul agora contam com sistemas próprios de geração de energia solar a partir da iniciativa do Projeto Ar, Água e Terra, realizado pelo Instituto de Estudos Culturais e Ambientais (IECAM), com patrocínio por meio do programa Petrobras Socioambiental. As instalações foram feitas nas Teko'a Anhetenguá, Aldeia da Verdade, em Porto Alegre, e Teko'a Yvyty Porã, Aldeia Serra Bonita, em Maquiné, com tecnologias adaptadas à realidade e às necessidades de cada comunidade.
No viveiro da aldeia de Porto Alegre, foi instalado um sistema fotovoltaico que alia custo e desempenho, composto por painel solar, bateria e conversor. Embora mais complexo em termos de manutenção e operação, a escolha se deu pela proximidade da equipe técnica do IECAM, que pode acompanhar o funcionamento e realizar as revisões com frequência.
Já em Serra Bonita, na Teko'a Yvyty Porã, foi adotada a solução portátil e de fácil utilização da estação de energia solar pré-montada, com todos os componentes integrados. O sistema permite que os próprios moradores conectem diretamente aparelhos como celulares, notebooks e refrigeradores, garantindo autonomia energética em situações de queda da rede elétrica.
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"A escolha desta aldeia se deu pela sua localização extremamente isolada, onde o acesso é difícil e as quedas de energia costumam durar dias, comprometendo inclusive a comunicação em casos de emergência", explica Denise Wolf, coordenadora do Projeto Ar, Água e Terra e presidente do IECAM.
"É muito importante termos uma forma de energia que não nos deixe isolados e nos ajude com os custos de consumo", afirmou o cacique José após receber a estação na aldeia. O Projeto Ar, Água e Terra prevê ainda a instalação de um sistema de energia eólica no quiosque de artesanato da aldeia Guarani, em Osório,
Atualmente em sua 4ª fase, o Projeto já soma mais de 30 mil mudas plantadas, dez hectares de áreas degradadas restauradas ou convertidas em roças e agroflorestas, e mais de três mil hectares conservados nas terras indígenas. A iniciativa também evitou a emissão de mais de sete mil toneladas de CO2 e promoveu mais de 150 ações de educação ambiental.
"A gente não vive sem a terra, o sol, a planta, a água, o peixe. A gente faz parte de tudo isso. Nós não somos separados da terra, é tudo uma mesma família, são todos nossos parentes. Tudo tem significado: árvores, vento, chuva, trovão, tudo se trata como um só, não se separa. A mata tem sua organização, tem chefe, tem criança, parece um ser humano. Precisa de parceria com o humano. Quando tem várias pessoas cresce a vontade de pensar junto", comenta o Cacique José Cirilo, coordenador indígena do projeto na Aldeia Anhetenguá, em Porto Alegre.
https://www.correiodopovo.com.br/not%C3%ADcias/cidades/projeto-leva-energia-solar-para-aldeias-guarani-do-rs-1.1602412
Correio do Povo
4-6 minutos
Foram instalados sistemas fotovoltaicos em comunidades indígenas, promovendo autonomia, sustentabilidade e acesso à comunicação em áreas isoladas
No viveiro da Aldeia da Verdade, em Porto Alegre, foi instalado um sistema fotovoltaico | Foto: João Mattos / Divulgação / CP
Duas aldeias Guarani do Rio Grande do Sul agora contam com sistemas próprios de geração de energia solar a partir da iniciativa do Projeto Ar, Água e Terra, realizado pelo Instituto de Estudos Culturais e Ambientais (IECAM), com patrocínio por meio do programa Petrobras Socioambiental. As instalações foram feitas nas Teko'a Anhetenguá, Aldeia da Verdade, em Porto Alegre, e Teko'a Yvyty Porã, Aldeia Serra Bonita, em Maquiné, com tecnologias adaptadas à realidade e às necessidades de cada comunidade.
No viveiro da aldeia de Porto Alegre, foi instalado um sistema fotovoltaico que alia custo e desempenho, composto por painel solar, bateria e conversor. Embora mais complexo em termos de manutenção e operação, a escolha se deu pela proximidade da equipe técnica do IECAM, que pode acompanhar o funcionamento e realizar as revisões com frequência.
Já em Serra Bonita, na Teko'a Yvyty Porã, foi adotada a solução portátil e de fácil utilização da estação de energia solar pré-montada, com todos os componentes integrados. O sistema permite que os próprios moradores conectem diretamente aparelhos como celulares, notebooks e refrigeradores, garantindo autonomia energética em situações de queda da rede elétrica.
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"A escolha desta aldeia se deu pela sua localização extremamente isolada, onde o acesso é difícil e as quedas de energia costumam durar dias, comprometendo inclusive a comunicação em casos de emergência", explica Denise Wolf, coordenadora do Projeto Ar, Água e Terra e presidente do IECAM.
"É muito importante termos uma forma de energia que não nos deixe isolados e nos ajude com os custos de consumo", afirmou o cacique José após receber a estação na aldeia. O Projeto Ar, Água e Terra prevê ainda a instalação de um sistema de energia eólica no quiosque de artesanato da aldeia Guarani, em Osório,
Atualmente em sua 4ª fase, o Projeto já soma mais de 30 mil mudas plantadas, dez hectares de áreas degradadas restauradas ou convertidas em roças e agroflorestas, e mais de três mil hectares conservados nas terras indígenas. A iniciativa também evitou a emissão de mais de sete mil toneladas de CO2 e promoveu mais de 150 ações de educação ambiental.
"A gente não vive sem a terra, o sol, a planta, a água, o peixe. A gente faz parte de tudo isso. Nós não somos separados da terra, é tudo uma mesma família, são todos nossos parentes. Tudo tem significado: árvores, vento, chuva, trovão, tudo se trata como um só, não se separa. A mata tem sua organização, tem chefe, tem criança, parece um ser humano. Precisa de parceria com o humano. Quando tem várias pessoas cresce a vontade de pensar junto", comenta o Cacique José Cirilo, coordenador indígena do projeto na Aldeia Anhetenguá, em Porto Alegre.
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