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IBGE: 40% das pessoas que vivem em unidades de conservação convivem com algum tipo de precariedade
11/07/2025
Fonte: Valor Econômico - https://valor.globo.com/
IBGE: 40% das pessoas que vivem em unidades de conservação convivem com algum tipo de precariedade
Média na população brasileira é menor, de 27,3%
Lucianne Carneiro
11/07/2025
Entre as pessoas que vivem em unidades de conservação no país, 40,3% vivem em domicílios com pelo menos alguma precariedade quando se considera os serviços de abastecimento de água, destinação de lixo e esgotamento sanitário. Na média da população, essa parcela é menor, de 27,3%.
Ao mesmo tempo, 7,3% daqueles que vivem em unidades de conservação convivem com precariedade em todos esses tipos de serviços. A proporção também é maior que aquela da população como um todo (3%).
As informações são do Instituto Brasileiro de Pesquisa e Estatística (IBGE), que pela primeira vez levantou informações da população que vive nessas áreas, criadas por lei com o objetivo de manter as diversidades biológicas e dos ecossistemas naturais e proteger espécies ameaçadas de extinção e recursos naturais.
Em números absolutos, 4,7 milhões das 11,8 milhões de pessoas que vivem em unidades de conservação não têm acesso a pelo menos um desses serviços em casa: abastecimento de água canalizada, saneamento básico ou coleta de lixo por serviço de limpeza, seja de forma direta ou indireta.
Ao mesmo tempo, são 856,5 mil pessoas que lidam com precariedade simultânea de abastecimento de água, destinação de lixo e esgotamento sanitário.
Na análise dos domicílios, naqueles com pelo menos um morador indígena em unidades de conservação, 59,9% (29,5 mil) conviviam com alguma forma de precariedade, o que totaliza 94 mil indígenas. Entre os domicílios com pelo menos um morador quilombola em unidades de conservação, a proporção é maior - 85,9% ou 82,5 mil - convivem com alguma forma de precariedade, o equivalente a 248.064 quilombolas.
Nas unidades de conservação, 46.239 (1,2%) domicílios não tinham banheiro ou sanitário. Em unidades de proteção integral, existiam 1.985 (4,87%) domicílios nessa condição. No conjunto dos domicílios particulares permanentes no Brasil, o percentual de domicílios nesta mesma situação é inferior (0,6%).
https://valor.globo.com/brasil/artigo/ibge-40percent-das-pessoas-que-vivem-em-unidades-de-conservacao-convivem-com-algum-tipo-de-precariedade.ghtml
Média na população brasileira é menor, de 27,3%
Lucianne Carneiro
11/07/2025
Entre as pessoas que vivem em unidades de conservação no país, 40,3% vivem em domicílios com pelo menos alguma precariedade quando se considera os serviços de abastecimento de água, destinação de lixo e esgotamento sanitário. Na média da população, essa parcela é menor, de 27,3%.
Ao mesmo tempo, 7,3% daqueles que vivem em unidades de conservação convivem com precariedade em todos esses tipos de serviços. A proporção também é maior que aquela da população como um todo (3%).
As informações são do Instituto Brasileiro de Pesquisa e Estatística (IBGE), que pela primeira vez levantou informações da população que vive nessas áreas, criadas por lei com o objetivo de manter as diversidades biológicas e dos ecossistemas naturais e proteger espécies ameaçadas de extinção e recursos naturais.
Em números absolutos, 4,7 milhões das 11,8 milhões de pessoas que vivem em unidades de conservação não têm acesso a pelo menos um desses serviços em casa: abastecimento de água canalizada, saneamento básico ou coleta de lixo por serviço de limpeza, seja de forma direta ou indireta.
Ao mesmo tempo, são 856,5 mil pessoas que lidam com precariedade simultânea de abastecimento de água, destinação de lixo e esgotamento sanitário.
Na análise dos domicílios, naqueles com pelo menos um morador indígena em unidades de conservação, 59,9% (29,5 mil) conviviam com alguma forma de precariedade, o que totaliza 94 mil indígenas. Entre os domicílios com pelo menos um morador quilombola em unidades de conservação, a proporção é maior - 85,9% ou 82,5 mil - convivem com alguma forma de precariedade, o equivalente a 248.064 quilombolas.
Nas unidades de conservação, 46.239 (1,2%) domicílios não tinham banheiro ou sanitário. Em unidades de proteção integral, existiam 1.985 (4,87%) domicílios nessa condição. No conjunto dos domicílios particulares permanentes no Brasil, o percentual de domicílios nesta mesma situação é inferior (0,6%).
https://valor.globo.com/brasil/artigo/ibge-40percent-das-pessoas-que-vivem-em-unidades-de-conservacao-convivem-com-algum-tipo-de-precariedade.ghtml
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