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Índio elege-se prefeito pela 1ª vez no Amazonas
12/10/2004
Fonte: O Globo, O País, p. 9
Índio elege-se prefeito pela 1ª vez no Amazonas
Funai diz que número de indígenas eleitos é um ‘marco histórico’
Um representante dos índios saterés-maués, Mecias Pereira Batista, está prestes a se tornar o primeiro prefeito indígena do Amazonas. Ele concorreu pelo PT no município de Barreirinha. Os saterés-maués só esperam a decisão da Justiça eleitoral sobre a situação do atual prefeito, Gilvan Geraldo de Aquino Seixas, que, candidato à reeleição, teve o registro de sua candidatura cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas. O Ministério Público o acusa de uso da máquina administrativa na campanha. Batista, que já foi duas vezes vereador e uma vez vice-prefeito, acredita que deve ser mantida a decisão anterior.
De acordo com o site do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), o Amazonas é o estado que concentra a maior população indígena: mais de 113 mil índios, 15,45% do total de índios do país (734 mil, segundo dados do Censo do IBGE de 2000).
Na Paraíba, potiguaras elegem prefeito e vereadores
Embora os tribunais eleitorais não tenham estatísticas por raça dos candidatos, o presidente da Funai, Mércio Pereira Gomes, comemora a vitória dos indígenas nas urnas, em vários estados do país.
- É um marco histórico - diz Gomes.
Uma das comunidades indígenas mais ativas na política, de acordo com a Funai, são os potiguaras, da Paraíba. No município de Marcação, eles elegeram o prefeito, Paulo Sérgio Potiguara, e a vice, Íris Potiguara, além de cinco dos nove vereadores da cidade. Em Baía da Traição, os potiguara fizeram o vice-prefeito, Adelson Deolindo da Silva, e seis vereadores.
Segundo a Funai, em São Paulo, o índio terena Paulo Roberto Sebastião foi eleito vereador Avaí. Ele é o terceiro vereador índio da cidade, mas há duas eleições conseguia se eleger. Em São João das Missões (MG), o índio Xacriabá José Nunes venceu as eleições para prefeito. No Maranhão, Davi Krikati foi eleito vereador de Montes Altos. Agnaldo Xukuru também foi eleito vereador em Pesqueira (PE).
O Globo, 12/10/2004, O País, p. 9
Funai diz que número de indígenas eleitos é um ‘marco histórico’
Um representante dos índios saterés-maués, Mecias Pereira Batista, está prestes a se tornar o primeiro prefeito indígena do Amazonas. Ele concorreu pelo PT no município de Barreirinha. Os saterés-maués só esperam a decisão da Justiça eleitoral sobre a situação do atual prefeito, Gilvan Geraldo de Aquino Seixas, que, candidato à reeleição, teve o registro de sua candidatura cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas. O Ministério Público o acusa de uso da máquina administrativa na campanha. Batista, que já foi duas vezes vereador e uma vez vice-prefeito, acredita que deve ser mantida a decisão anterior.
De acordo com o site do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), o Amazonas é o estado que concentra a maior população indígena: mais de 113 mil índios, 15,45% do total de índios do país (734 mil, segundo dados do Censo do IBGE de 2000).
Na Paraíba, potiguaras elegem prefeito e vereadores
Embora os tribunais eleitorais não tenham estatísticas por raça dos candidatos, o presidente da Funai, Mércio Pereira Gomes, comemora a vitória dos indígenas nas urnas, em vários estados do país.
- É um marco histórico - diz Gomes.
Uma das comunidades indígenas mais ativas na política, de acordo com a Funai, são os potiguaras, da Paraíba. No município de Marcação, eles elegeram o prefeito, Paulo Sérgio Potiguara, e a vice, Íris Potiguara, além de cinco dos nove vereadores da cidade. Em Baía da Traição, os potiguara fizeram o vice-prefeito, Adelson Deolindo da Silva, e seis vereadores.
Segundo a Funai, em São Paulo, o índio terena Paulo Roberto Sebastião foi eleito vereador Avaí. Ele é o terceiro vereador índio da cidade, mas há duas eleições conseguia se eleger. Em São João das Missões (MG), o índio Xacriabá José Nunes venceu as eleições para prefeito. No Maranhão, Davi Krikati foi eleito vereador de Montes Altos. Agnaldo Xukuru também foi eleito vereador em Pesqueira (PE).
O Globo, 12/10/2004, O País, p. 9
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