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Madeireiros ameaçam invadir aeroporto no Pará
03/02/2005
Fonte: O Globo, O País, p. 11
Madeireiros ameaçam invadir aeroporto no Pará
Ismael Machado
Uma cidade isolada, com racionamento de energia, comércio fechado e quase sem comida. Uma semana após o início dos protestos encabeçados por madeireiros na BR-163, a Santarém-Cuiabá, o município de Novo Progresso vive uma situação de calamidade pública.
Ontem os manifestantes ganharam novos aliados: os índios caiapós, que também esperam que o Ibama reveja a suspensão de planos de manejo, porque querem explorar madeira em sua reserva. Os caiapós são donos de uma área de um milhão e meio de hectares, três vezes maior do que o Detrito Federal. Cerca de 145 índios devem engrossar o movimento.
A barreira montada pelos madeireiros chega a mais de 25 km de extensão, de ambos os lados. E os caminhoneiros já começam a dar sinais de impaciência. Dezenas deles perderam as cargas. Depois de rodovias, pontes e rios, os manifestantes ameaçam agora invadir o aeroporto de Novo Progresso.
Estoque de diesel na cidade só dura até domingo
A Rede-Celpa, empresa de energia elétrica do Pará, afirma que o estoque de óleo diesel para alimentar a usina termoelétrica que abastece a cidade só dura até domingo. A partir daí o blecaute é inevitável.
O prefeito Tony Gonçalves decretou estado de emergência. Nas repartições públicas o ponto é facultativo. Os manifestantes ameaçam incendiar pontes e isolar totalmente a cidade. Um ônibus que tentava passar pela barreira foi incendiado.
- Estamos ilhados e está cada vez mais difícil conter a revolta popular - diz o prefeito.
O Ibama faz nova reunião hoje, em Brasília, para tentar resolver o impasse.
O Globo, 03/02/2005, O País, p. 11
Ismael Machado
Uma cidade isolada, com racionamento de energia, comércio fechado e quase sem comida. Uma semana após o início dos protestos encabeçados por madeireiros na BR-163, a Santarém-Cuiabá, o município de Novo Progresso vive uma situação de calamidade pública.
Ontem os manifestantes ganharam novos aliados: os índios caiapós, que também esperam que o Ibama reveja a suspensão de planos de manejo, porque querem explorar madeira em sua reserva. Os caiapós são donos de uma área de um milhão e meio de hectares, três vezes maior do que o Detrito Federal. Cerca de 145 índios devem engrossar o movimento.
A barreira montada pelos madeireiros chega a mais de 25 km de extensão, de ambos os lados. E os caminhoneiros já começam a dar sinais de impaciência. Dezenas deles perderam as cargas. Depois de rodovias, pontes e rios, os manifestantes ameaçam agora invadir o aeroporto de Novo Progresso.
Estoque de diesel na cidade só dura até domingo
A Rede-Celpa, empresa de energia elétrica do Pará, afirma que o estoque de óleo diesel para alimentar a usina termoelétrica que abastece a cidade só dura até domingo. A partir daí o blecaute é inevitável.
O prefeito Tony Gonçalves decretou estado de emergência. Nas repartições públicas o ponto é facultativo. Os manifestantes ameaçam incendiar pontes e isolar totalmente a cidade. Um ônibus que tentava passar pela barreira foi incendiado.
- Estamos ilhados e está cada vez mais difícil conter a revolta popular - diz o prefeito.
O Ibama faz nova reunião hoje, em Brasília, para tentar resolver o impasse.
O Globo, 03/02/2005, O País, p. 11
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