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Morre quarta crianca vitima de desnutricao em aldeia de MS
25/02/2005
Fonte: OESP, Nacional, p.A7
Morre quarta criança vítima de desnutrição em aldeia de MS oão Naves de Oliveira Campo Grande
Com um ano e quatro meses de idade, pesando 1,8 quilo, morreu ontem ao chegar no Hospital da Missão Kaiowá de Dourados, a 220 quilômetros de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul, a quarta criança indígena vítima de desnutrição deste ano. Jenifer Duarte, com aparência esquelética, não chegou a ser internada conforme informações da Funasa (Fundação Nacional de Saúde), que cuida da saúde dos índios no Estado.
Segundo pesquisa da fundação, pelo menos 12% das crianças de 0 a 5 anos de idade que vivem nas aldeias indígenas da região sul do MS passam fome e estão visivelmente desnutridas. A solução é complexa, conforme os pesquisadores, porque envolve uma série de situações diferentes, como por exemplo o problema de cultura étnica. Uma das características dessa cultura é que os índios guarani-kaiowás são potencialmente suicidas, acreditam que morrendo renascem, vivendo melhores dias.
Essa e outras questões que mascaram a verdade sobre a fome entre os kaiowás será apurada por duas CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito). Uma pela Assembléia Legislativa, que foi instalada ontem, e outra pela Câmara Municipal de Dourados, a ser instalada na próxima semana. Os ministérios públicos federal e estadual estão realizando sindicâncias para identificar as causas do problema.
OESP, 25/02/2005, Nacional, p.A7
Com um ano e quatro meses de idade, pesando 1,8 quilo, morreu ontem ao chegar no Hospital da Missão Kaiowá de Dourados, a 220 quilômetros de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul, a quarta criança indígena vítima de desnutrição deste ano. Jenifer Duarte, com aparência esquelética, não chegou a ser internada conforme informações da Funasa (Fundação Nacional de Saúde), que cuida da saúde dos índios no Estado.
Segundo pesquisa da fundação, pelo menos 12% das crianças de 0 a 5 anos de idade que vivem nas aldeias indígenas da região sul do MS passam fome e estão visivelmente desnutridas. A solução é complexa, conforme os pesquisadores, porque envolve uma série de situações diferentes, como por exemplo o problema de cultura étnica. Uma das características dessa cultura é que os índios guarani-kaiowás são potencialmente suicidas, acreditam que morrendo renascem, vivendo melhores dias.
Essa e outras questões que mascaram a verdade sobre a fome entre os kaiowás será apurada por duas CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito). Uma pela Assembléia Legislativa, que foi instalada ontem, e outra pela Câmara Municipal de Dourados, a ser instalada na próxima semana. Os ministérios públicos federal e estadual estão realizando sindicâncias para identificar as causas do problema.
OESP, 25/02/2005, Nacional, p.A7
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