De Pueblos Indígenas en Brasil
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ONGs no poder
16/09/1995
Fonte: Correio Braziliense, p.7
ONGs no poder
Aos poucos, as Organizações Não-Governamentais vão vencendo suas resistências a tudo que cheire a oficial. Muitas delas já perceberam que ser não-governamental não significa ser anti - governamental.
Hoje toma posse na presidência da Fundação Nacional do índio o ex-deputado Márcio Santilli, dirigente do Instituto Sócio-Ambiental, uma ONG com orçamento entre US$ 4 milhões e US$ S milhões por ano e considerada uma das mais eficientes no trabalho com índios e meio ambiente.
Todos os diretores da Funai foram escolhidos por Santilli. Todos são oriundos de ONGs.
O ministro da Administração, Bresser Pereira, há muito tempo defende a tese de que as entidades sociais deveriam ser chamadas para gerenciar os recursos públicos. Como o governo não tem ainda coragem política para colocar Ongs gerindo diretamente órgãos públicos, vai cooptando alguns de seus mais brilhantes membros.
Márcio Santilli é o segundo dirigente de ONG a assumir uma função importante dentro do Ministério da Justiça. O primeiro foi o engenheiro-elétrico Milton Seligman, secretário-executivo, do Ministério.
Seligman, gaúcho de Santa Maria e considerado um dos melhores churrasqueiros de Brasília, antes de. assumir o seu cargo atual era diretor-executivo da ONG A Ágora especializada no combate à fome e à miséria, A Ágora é presidida pelo bispo D. Mauro Morelli.
CB, 16/09/1995, p. 7
Aos poucos, as Organizações Não-Governamentais vão vencendo suas resistências a tudo que cheire a oficial. Muitas delas já perceberam que ser não-governamental não significa ser anti - governamental.
Hoje toma posse na presidência da Fundação Nacional do índio o ex-deputado Márcio Santilli, dirigente do Instituto Sócio-Ambiental, uma ONG com orçamento entre US$ 4 milhões e US$ S milhões por ano e considerada uma das mais eficientes no trabalho com índios e meio ambiente.
Todos os diretores da Funai foram escolhidos por Santilli. Todos são oriundos de ONGs.
O ministro da Administração, Bresser Pereira, há muito tempo defende a tese de que as entidades sociais deveriam ser chamadas para gerenciar os recursos públicos. Como o governo não tem ainda coragem política para colocar Ongs gerindo diretamente órgãos públicos, vai cooptando alguns de seus mais brilhantes membros.
Márcio Santilli é o segundo dirigente de ONG a assumir uma função importante dentro do Ministério da Justiça. O primeiro foi o engenheiro-elétrico Milton Seligman, secretário-executivo, do Ministério.
Seligman, gaúcho de Santa Maria e considerado um dos melhores churrasqueiros de Brasília, antes de. assumir o seu cargo atual era diretor-executivo da ONG A Ágora especializada no combate à fome e à miséria, A Ágora é presidida pelo bispo D. Mauro Morelli.
CB, 16/09/1995, p. 7
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