De Pueblos Indígenas en Brasil
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PF pede reforço para despejar índios
09/01/2002
Fonte: Correio do Estado-Campo Grande-MS
No último sábado os invasores foram intimados pelos oficiais da Justiça Federal para desocuparem a área num prazo de cinco dias
A Polícia Federal em Ponta Porã encaminhou ofício ontem à Superintendência da Polícia Federal de Mato Grosso do Sul solicitando reforço policial para cumprir o despejo de aproximadamente 300 índios, que invadiram a Fazenda Fronteira, em Antônio João, desde dezembro de 1998. O prazo para o cumprimento da decisão judicial vence sexta-feira.
A propriedade pertence ao prefeito do município, Dácio Queiroz da Silva, que ganhou na Justiça o direito da reintegração de posse. No último sábado, oficiais da Justiça, acompanhados por agentes federais, entregaram a citação da decisão da Justiça Federal. Nesse dia houve um princípio de tumulto, mas a situação acabou sendo normalizada.
Na última segunda-feira, o administrador da Funai em Amambai, Willian Rodrigues, havia requerido na Justiça Federal de Dourados, através de ofício, um prazo de 60 dias para os índios desocuparem a área. Até ontem, ainda não havia sido julgado o mérito do pedido.
Ele disse que a Aldeia Campestre, localizada próximo à fazenda invadida, não comporta as mais de 300 pessoas que vivem no local. Rodrigues ressaltou que as terras em Antônio João já foram identificadas como indígenas, mas que ainda falta a demarcação, homologação e registro. A luta dos índios, segundo ele, dura mais de 10 anos.
Para evitar atritos com os índios, o prefeito disse ontem que não tem ido à sede da fazenda. Ele garantiu que a situção no local, por enquanto, é tranquila. Segundo ele, o Departamento de Operações de Fronteira - DOF está presente na região garantindo a segurança tanto dos índios como dos seus funcionários que continuam trabalhando dentro da área.
Por outro lado, Dácio Queiroz denunciou que grande parte dos índios que vivem em sua fazenda é de nacionalidade paraguaia. "Se a Funai entregar essas terras para os índios que estão aqui, estará importando pelo menos
A Polícia Federal em Ponta Porã encaminhou ofício ontem à Superintendência da Polícia Federal de Mato Grosso do Sul solicitando reforço policial para cumprir o despejo de aproximadamente 300 índios, que invadiram a Fazenda Fronteira, em Antônio João, desde dezembro de 1998. O prazo para o cumprimento da decisão judicial vence sexta-feira.
A propriedade pertence ao prefeito do município, Dácio Queiroz da Silva, que ganhou na Justiça o direito da reintegração de posse. No último sábado, oficiais da Justiça, acompanhados por agentes federais, entregaram a citação da decisão da Justiça Federal. Nesse dia houve um princípio de tumulto, mas a situação acabou sendo normalizada.
Na última segunda-feira, o administrador da Funai em Amambai, Willian Rodrigues, havia requerido na Justiça Federal de Dourados, através de ofício, um prazo de 60 dias para os índios desocuparem a área. Até ontem, ainda não havia sido julgado o mérito do pedido.
Ele disse que a Aldeia Campestre, localizada próximo à fazenda invadida, não comporta as mais de 300 pessoas que vivem no local. Rodrigues ressaltou que as terras em Antônio João já foram identificadas como indígenas, mas que ainda falta a demarcação, homologação e registro. A luta dos índios, segundo ele, dura mais de 10 anos.
Para evitar atritos com os índios, o prefeito disse ontem que não tem ido à sede da fazenda. Ele garantiu que a situção no local, por enquanto, é tranquila. Segundo ele, o Departamento de Operações de Fronteira - DOF está presente na região garantindo a segurança tanto dos índios como dos seus funcionários que continuam trabalhando dentro da área.
Por outro lado, Dácio Queiroz denunciou que grande parte dos índios que vivem em sua fazenda é de nacionalidade paraguaia. "Se a Funai entregar essas terras para os índios que estão aqui, estará importando pelo menos
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