De Pueblos Indígenas en Brasil
Noticias
Yanomami experimentam alternativas econômicas
26/11/2001
Fonte: Boletim Yanomami
Técnicas de produção de mel e projetos de piscicultura são instalados em duas regiões yanomami
A apicultura começa a se tornar uma alternativa econômica para os Yanomami. Em outubro, dois habitantes da comunidade de Watori+, na região do Demini, participaram de um curso de 98 horas-aula realizado na Casa Cultura Urubuí, em Presidente Figueiredo, a 100 km de Manaus (AM). A partir deste curso estão sendo feitas experiências com espécies melíferas tradicionais (Apis mellifera) e com as abelhas nativas sem ferrão (meliponideos e trigonideos). Raimundo Yanomami e Toinho Yanomami foram acompanhados por Ednelson Pereira e Maurice Tomioka Nilsson, ambos professores não-Yanomami do Projeto de Educação da Pró-Yanomami.
Durante o treinamento em Presidente Figueiredo, os Yanomami visitaram vários apiários da região. Aprenderam técnicas de manejo, captura de enxames, extração e envazamento do mel, tratamento da cera nas colméias para construção de favos, além se familiarizarem com a classificação ocidental de famílias de abelhas.
O conhecimento tradicional yanomami sobre abelhas nativas é vasto. Os Yanomami que participaram do curso de apicultura citaram 32 variedades de abelhas e descreveram seu sistema de defesa da colméia que eles mesmos reproduziram nas caixas que construíram durante o treinamento. As abelhas sem ferrão não eram conhecidas pelos brancos responsáveis pelo curso. Elas ficam em ocos de árvores e no subsolo e só existem em regiões tropicais da América do Sul.
Na região do Auaris, está se iniciando um projeto de piscicultura que suprirá as tradicionais deficiências de pescado na área que, por estar localizada junto às cabeceiras do rio Auaris em terreno muito acidentado, só dispõe de peixes de tamanho diminuto. Na segunda semana de novembro, o tanque construído nas redondezas do posto Auaris recebeu seus primeiros peixes, segundo informação de Carlos Sanumá, um dos 12 microscopistas Yanomami de Auaris da ONG de saúde Urihi.
A apicultura começa a se tornar uma alternativa econômica para os Yanomami. Em outubro, dois habitantes da comunidade de Watori+, na região do Demini, participaram de um curso de 98 horas-aula realizado na Casa Cultura Urubuí, em Presidente Figueiredo, a 100 km de Manaus (AM). A partir deste curso estão sendo feitas experiências com espécies melíferas tradicionais (Apis mellifera) e com as abelhas nativas sem ferrão (meliponideos e trigonideos). Raimundo Yanomami e Toinho Yanomami foram acompanhados por Ednelson Pereira e Maurice Tomioka Nilsson, ambos professores não-Yanomami do Projeto de Educação da Pró-Yanomami.
Durante o treinamento em Presidente Figueiredo, os Yanomami visitaram vários apiários da região. Aprenderam técnicas de manejo, captura de enxames, extração e envazamento do mel, tratamento da cera nas colméias para construção de favos, além se familiarizarem com a classificação ocidental de famílias de abelhas.
O conhecimento tradicional yanomami sobre abelhas nativas é vasto. Os Yanomami que participaram do curso de apicultura citaram 32 variedades de abelhas e descreveram seu sistema de defesa da colméia que eles mesmos reproduziram nas caixas que construíram durante o treinamento. As abelhas sem ferrão não eram conhecidas pelos brancos responsáveis pelo curso. Elas ficam em ocos de árvores e no subsolo e só existem em regiões tropicais da América do Sul.
Na região do Auaris, está se iniciando um projeto de piscicultura que suprirá as tradicionais deficiências de pescado na área que, por estar localizada junto às cabeceiras do rio Auaris em terreno muito acidentado, só dispõe de peixes de tamanho diminuto. Na segunda semana de novembro, o tanque construído nas redondezas do posto Auaris recebeu seus primeiros peixes, segundo informação de Carlos Sanumá, um dos 12 microscopistas Yanomami de Auaris da ONG de saúde Urihi.
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