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Madeireiros ameaçam demitir se não puderem exportar mogno

01/03/2002

Fonte: Tribuna de Imprensa-Rio de Janeiro-RJ



Os madeireiros do Sul do Pará que atuam no corte, transporte, beneficiamento e exportação de mogno ameaçam demitir 10 mil trabalhadores, fechar serrarias e estradas federais, além de promover manifestrações de protesto se o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) continuar insistindo em proibir a comercialização do produto.

Cobrados por empresas estrangeiras para que embarquem o mogno pelos portos de Belém e Santarém (PA), e Paranaguá (PR), os madeireiros alegam estar sofrendo "enormes prejuízos" porque receberam antecipadamente boa parte do dinheiro por fechamento de contratos que agora não podem cumprir.

A Associação dos Exportadores de Madeira do Pará (Aimex) culpa o Ibama pela crise que o setor vem enfrentando, mas diz ainda confiar numa decisão de "bom senso" do presidente do órgão, Hamilton Casara.

Para Hamilton, porém, o "bom senso" deve ser demonstrado pelos madeireiros com a demonstração de que a madeira que eles querem exportar é de origem lícita. Até agora, os madeireiros já conseguiram sete liminares na Justiça Federal do Pará.

Além disso, outras quatro foram concedidas para madeireiros do Paraná e Distrito Federal. No total, em todo o País foram onze liminares concedidas, oito indeferidas, 17 pedidos de reconsideração, treze mandados de segurança e seis ações ordinárias.
 

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