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Moradores de Caraíva podem ser expulsos do paraíso
04/07/2006
Fonte: ATLANTICA NEWS (www.atlanticanews.com.br)
CARAÍVA - A comunidade de Caraíva, o mais antigo vilarejo do Brasil, localizado entre o mar e rio, no municipio de Porto Seguro, foi surpreendida com a chegada de um grupo técnico da FUNAI - Fundação Nacional do Índios (constituído pela portaria n° 528, do dia 4 de maio 2006), no último dia 8 de junho, com a intenção de proceder a anexação do Distrito de Caraíva à Terra Indígena de Barra Velha e deportação dos moradores da localidade.
"A declaração do grupo técnico da FUNAI de realizar um levantamento genealógico racial dos moradores conturbou a vida da população e gerou tensão numa vila que sempre teve relacionamentos pacíficos entre si e com os moradores da aldeia de Barra Velha, criada em 1965", declarou Associação dos Nativos de Caraíva (ANAC).
Caraíva, fundada em 1530, segundo o IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, é um núcleo urbano consolidado, zona eleitoral n° 122, dispondo de cartório, igrejas, escola, posto médico, posto policial, biblioteca pública, correios, telefones públicos, 3 associações comunitárias, uma população tradicional extrativista de pescadores e marisqueiros reconhecida pelo governo federal e uma cooperativa de reflorestamento da mata atlântica ciliar. A economia da vila é ativa e diversificada - inserida no plano de regionalização do ministério do turismo / SEBRAE e SENAC - com estabelecimentos comerciais variados, incluindo padaria, farmácia, pousadas, bares, restaurantes, campings e uma infra-estrutura de ecoturismo reconhecida no mundo.
Para a Associação Pro-Ecoturismo de Caraíva (PRO-ECO), os 470 anos do vilarejo de Caraíva produziu uma cultura única, baseada em harmoniosa e produtiva diversidade cultural e étnica da população. Caraíva celebra as festas tradicionais de São Sebastião, São Pedro, São João, tem grupos de capoeira, grupos musicais locais, artistas, pintores,
escultores, poetas, escritores, artesãos, casas de forró, escolas de dança e teatro, apresentação de músicos brasileiros, promovendo um importante fluxo econômico.
Caraíva é hoje ecologicamente preservada, beneficia-se de diversas proteções ambientais e históricas: Patrimônio da Humanidade da UNESCO, zona de reserva extrativista marinha (RESEX), Área de Proteção Ambiental (APA Caraíva-Trancoso), zona de proteção rigorosa do IPHAN e zona de entorno do Parque Nacional e Histórico de Monte Pascoal.
A Associação dos Moradores e Amigos de Caraíva (AMA Caraíva), diz que a população caraivense possui documentos fundamentais sobre a demarcação oficial do limite entre o Distrito de Caraíva e a Terra Indígena de Barra Velha e solicita a imediata anulação do projeto de anexação do Distrito de Caraíva à Terra Indígena de Barra Velha, evitando, assim, potenciais conflitos entre comunidades vizinhas que sempre viveram em harmonia.
"A declaração do grupo técnico da FUNAI de realizar um levantamento genealógico racial dos moradores conturbou a vida da população e gerou tensão numa vila que sempre teve relacionamentos pacíficos entre si e com os moradores da aldeia de Barra Velha, criada em 1965", declarou Associação dos Nativos de Caraíva (ANAC).
Caraíva, fundada em 1530, segundo o IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, é um núcleo urbano consolidado, zona eleitoral n° 122, dispondo de cartório, igrejas, escola, posto médico, posto policial, biblioteca pública, correios, telefones públicos, 3 associações comunitárias, uma população tradicional extrativista de pescadores e marisqueiros reconhecida pelo governo federal e uma cooperativa de reflorestamento da mata atlântica ciliar. A economia da vila é ativa e diversificada - inserida no plano de regionalização do ministério do turismo / SEBRAE e SENAC - com estabelecimentos comerciais variados, incluindo padaria, farmácia, pousadas, bares, restaurantes, campings e uma infra-estrutura de ecoturismo reconhecida no mundo.
Para a Associação Pro-Ecoturismo de Caraíva (PRO-ECO), os 470 anos do vilarejo de Caraíva produziu uma cultura única, baseada em harmoniosa e produtiva diversidade cultural e étnica da população. Caraíva celebra as festas tradicionais de São Sebastião, São Pedro, São João, tem grupos de capoeira, grupos musicais locais, artistas, pintores,
escultores, poetas, escritores, artesãos, casas de forró, escolas de dança e teatro, apresentação de músicos brasileiros, promovendo um importante fluxo econômico.
Caraíva é hoje ecologicamente preservada, beneficia-se de diversas proteções ambientais e históricas: Patrimônio da Humanidade da UNESCO, zona de reserva extrativista marinha (RESEX), Área de Proteção Ambiental (APA Caraíva-Trancoso), zona de proteção rigorosa do IPHAN e zona de entorno do Parque Nacional e Histórico de Monte Pascoal.
A Associação dos Moradores e Amigos de Caraíva (AMA Caraíva), diz que a população caraivense possui documentos fundamentais sobre a demarcação oficial do limite entre o Distrito de Caraíva e a Terra Indígena de Barra Velha e solicita a imediata anulação do projeto de anexação do Distrito de Caraíva à Terra Indígena de Barra Velha, evitando, assim, potenciais conflitos entre comunidades vizinhas que sempre viveram em harmonia.
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