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Índios ameaçam bloqueio em protesto contra violência
18/10/2006
Autor: Maria Lucia Tolouei
Fonte: Douradosagora
Recentes episódios de violência na Reserva Indígena de Dourados desencadeiam o pânico entre as famílias que residem nas aldeias Bororó e Jaguapiru, onde cerca de 13 mil pessoas dividem uma área de 3,74 mil hectares.
Há alguns dias, um homem foi detido acusado de matar a sogra. Ele estaria embriagado e a pinga teria sido trocada num bar por uma cesta básica de alimentos. Outros casos, que também apavoram a população nas aldeias, têm relação com o consumo de bebidas alcóolicas e drogas, afirma o capitão-cacique Renato de Souza, morador na Aldeia Jaguapiru.
Renato recolheu esta semana centenas de garrafas de cachaça na Reserva Indígena de Dourados. Alguns dos vasilhames, também conhecidos entre os índios como "corotes", ainda continham pinga. Os produtos encontrados jogados em estradas vicinais que cortam as aldeias Bororó e Jaguapiru, foram entregues para o chefe do Núcleo da Fundação Nacional do Índio (Funai).
Além dos vasilhames de plástico e vidro, Renato também entregou um abaixo-assinado com mais de 500 nomes. Os índios reivindicam reforço na segurança. Eles estão apavorados com o fim da Operação Sucuri que, segundo Renato, ocorre "por falta de pagamento dos agentes, que ficaram sem receber da Funai". Renato diz que se for preciso, as lideranças vão a Brasília para pressionar a Fundação a autorizar o patrulhamento de índios no interior das aldeias.
"Devido ao alto consumo de bebidas alcóolicas e drogas, que são distribuídas por traficantes nas aldeias, vem aumentando muito os casos de violência - assassinatos, brigas, agressão, furtos, assaltos, estupros e suicídios. É alarmante. Os índios estão até fazendo "consórcio" para adquirir bebidas. Eles compram e dividem entre eles", diz Renato.
"Caso a Funai não atenda nossas reivindicações, vamos voltar a bloquear a MS-156 e estradas vicinais por tempo indeterminado", avisa Renato de Souza. A MS, que corta a Reserva, liga Dourados, aldeias e Itaporã.
O cacique diz que se os índios decidirem fechar a estrada, não será liberada a passagem de nenhum veículo, até que a Funai concorde em deixar que eles próprios cuidem das aldeias. "Se a Operação Sucuri não retornar, vamos ter que fazer o patrulhamento", informa Renato.
Há alguns dias, um homem foi detido acusado de matar a sogra. Ele estaria embriagado e a pinga teria sido trocada num bar por uma cesta básica de alimentos. Outros casos, que também apavoram a população nas aldeias, têm relação com o consumo de bebidas alcóolicas e drogas, afirma o capitão-cacique Renato de Souza, morador na Aldeia Jaguapiru.
Renato recolheu esta semana centenas de garrafas de cachaça na Reserva Indígena de Dourados. Alguns dos vasilhames, também conhecidos entre os índios como "corotes", ainda continham pinga. Os produtos encontrados jogados em estradas vicinais que cortam as aldeias Bororó e Jaguapiru, foram entregues para o chefe do Núcleo da Fundação Nacional do Índio (Funai).
Além dos vasilhames de plástico e vidro, Renato também entregou um abaixo-assinado com mais de 500 nomes. Os índios reivindicam reforço na segurança. Eles estão apavorados com o fim da Operação Sucuri que, segundo Renato, ocorre "por falta de pagamento dos agentes, que ficaram sem receber da Funai". Renato diz que se for preciso, as lideranças vão a Brasília para pressionar a Fundação a autorizar o patrulhamento de índios no interior das aldeias.
"Devido ao alto consumo de bebidas alcóolicas e drogas, que são distribuídas por traficantes nas aldeias, vem aumentando muito os casos de violência - assassinatos, brigas, agressão, furtos, assaltos, estupros e suicídios. É alarmante. Os índios estão até fazendo "consórcio" para adquirir bebidas. Eles compram e dividem entre eles", diz Renato.
"Caso a Funai não atenda nossas reivindicações, vamos voltar a bloquear a MS-156 e estradas vicinais por tempo indeterminado", avisa Renato de Souza. A MS, que corta a Reserva, liga Dourados, aldeias e Itaporã.
O cacique diz que se os índios decidirem fechar a estrada, não será liberada a passagem de nenhum veículo, até que a Funai concorde em deixar que eles próprios cuidem das aldeias. "Se a Operação Sucuri não retornar, vamos ter que fazer o patrulhamento", informa Renato.
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