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Índios Yanomami enviam ofício ao MS pedindo empenho na saúde indígena
24/10/2006
Fonte: Folha de Boa Vista
A Associação Yanomami Hutukara realizou na semana passada a segunda Assembléia Geral com 50 conselheiros de saúde da etnia, na Casa Paulo VI, e decidiu encaminhar ofício ao Governo Federal solicitando mais atenção à saúde indígena da etnia.
Segundo o líder Davi Kopenawa, a reunião teve como objetivo buscar soluções rápidas por parte do Governo Federal para minimizar os problemas relacionados aos direitos dos povos indígenas, educação, invasão de garimpeiros, permanência de fazendeiros na área Yanomami, além de pescadores e madeireiros que estão muito próximos das aldeias.
Quanto à educação, Davi disse que em muitos lugares os Yanomami estão recebendo o atendimento da CCPY (Comissão Pró-Yanomami) como as aldeias Tootobi, Palauau, Demini, Paapiu, Caianau e Alto Catrimani. Porém, na região de Surucucus, Auaris, Ericó, Uraricoera, Ajarani entre outras não há escolas para atender os indígenas.
A situação mais agravante é com relação à saúde indígena, pois, segundo Davi, o apoio por parte da União não está sendo suficiente para controlar aumento da malária, como é o caso das aldeias Tootobi, Palauau, Maxabi, Ericó, Uxiu, Alto Mucajaí, Catrimani e Ajarani, onde ocorrem muitos casos de malária, gripe e diarréia.
"Sempre estamos pedindo o apoio do Governo Federal, mas ele não está interessando em apoiar a saúde indígena. A Funasa [Fundação Nacional de Saúde] encontra muitas dificuldades para atender a área, que é muito grande", disse.
Segundo Davi Kopenawa, falta remédio para os indígenas doentes, que são em grande número. Mesmo a Funasa possuindo 22 pólos-base na terra indígena, mas os funcionários encontram dificuldades para trabalhar, pois não possuem equipamentos.
"O coordenador da Funasa fala que o problema é o tamanho da área e porque ninguém mora junto, tudo espalhado, e a Funasa fica com estas dificuldades. O Ministério da Saúde não dá apoio. Além dos equipamentos que faltam para eles trabalharem, muitos funcionários não têm experiência e a dificuldade fica maior", disse.
A reunião teve a participação da Diocese de Roraima, Funai (Fundação Nacional do Índio), MPF (Ministério Público Federal), Polícia Federal, Ibama (Instituto de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis) e outros parceiros da Associação.
Ao final, foi assinada a ata e segundo Davi, o ofício ao Ministério da Saúde (MS) pedindo providências deve ser encaminhado com urgência. "Estamos preocupados com os funcionários que estão com pagamento atrasado. Queremos melhorias para nosso povo e estamos pedindo ajuda urgente", ressaltou.
Segundo o líder Davi Kopenawa, a reunião teve como objetivo buscar soluções rápidas por parte do Governo Federal para minimizar os problemas relacionados aos direitos dos povos indígenas, educação, invasão de garimpeiros, permanência de fazendeiros na área Yanomami, além de pescadores e madeireiros que estão muito próximos das aldeias.
Quanto à educação, Davi disse que em muitos lugares os Yanomami estão recebendo o atendimento da CCPY (Comissão Pró-Yanomami) como as aldeias Tootobi, Palauau, Demini, Paapiu, Caianau e Alto Catrimani. Porém, na região de Surucucus, Auaris, Ericó, Uraricoera, Ajarani entre outras não há escolas para atender os indígenas.
A situação mais agravante é com relação à saúde indígena, pois, segundo Davi, o apoio por parte da União não está sendo suficiente para controlar aumento da malária, como é o caso das aldeias Tootobi, Palauau, Maxabi, Ericó, Uxiu, Alto Mucajaí, Catrimani e Ajarani, onde ocorrem muitos casos de malária, gripe e diarréia.
"Sempre estamos pedindo o apoio do Governo Federal, mas ele não está interessando em apoiar a saúde indígena. A Funasa [Fundação Nacional de Saúde] encontra muitas dificuldades para atender a área, que é muito grande", disse.
Segundo Davi Kopenawa, falta remédio para os indígenas doentes, que são em grande número. Mesmo a Funasa possuindo 22 pólos-base na terra indígena, mas os funcionários encontram dificuldades para trabalhar, pois não possuem equipamentos.
"O coordenador da Funasa fala que o problema é o tamanho da área e porque ninguém mora junto, tudo espalhado, e a Funasa fica com estas dificuldades. O Ministério da Saúde não dá apoio. Além dos equipamentos que faltam para eles trabalharem, muitos funcionários não têm experiência e a dificuldade fica maior", disse.
A reunião teve a participação da Diocese de Roraima, Funai (Fundação Nacional do Índio), MPF (Ministério Público Federal), Polícia Federal, Ibama (Instituto de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis) e outros parceiros da Associação.
Ao final, foi assinada a ata e segundo Davi, o ofício ao Ministério da Saúde (MS) pedindo providências deve ser encaminhado com urgência. "Estamos preocupados com os funcionários que estão com pagamento atrasado. Queremos melhorias para nosso povo e estamos pedindo ajuda urgente", ressaltou.
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