De Pueblos Indígenas en Brasil
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Polêmica
03/04/2002
Fonte: Gazeta de Cuiabá-MT
A Federação dos Povos Indígenas de Mato Grosso está elaborando proposta de construção de monumento em homenagem a todas as culturas (índias e não índias) na Chapada dos Guimarães ao invés da polêmica estátua de Buda.
A federação pretende apresentar, em congresso, a proposta de criação do "Templo em Homenagem à Mãe Terra" para discutir e "gerar debate". As ponderações são do próprio presidente da entidade, Estevão Taukane, índio Kûra-Bakairi. Kûra significa "povo da terra, povo do chão". "A construção apenas da estátua do Buda pode acabar gerando um conflito cultural e étnico", adverte Estevão.
A sugestão do templo está sendo elaborada após discussão da entidade com os bororos, cuja área de perambulação também atingia o Morro do Japão. Neste local, seria construída a estátua de Buda. Povo de cultura delicada, com funerais esplêndidos, os bororos se revoltaram contra uma possível estátua hindu em área que é sagrada a seus milenares antepassados.
"No passado, toda aquela região era terra de perambulação dos bororos", resume o presidente da federação. "Estamos acompanhando estas discussões com expectativa, preocupação e sensibilidade", acrescenta.
Hoje, a entidade conta com 16 povos afiliados e todos estão de acordo quanto à proposta de construção de um templo multicultural e pluriétnico. Em Mato Grosso, existem 38 povos indígenas que conseguiram resistir ao processo de dizimação histórica que se abateu sobre eles.
Mesmo as culturas indígenas não-bororos consideram a área de Chapada dos Guimarães "região de grande espiritualidade". "Nossos pajés respeitam muito esta região", alerta Estevão. Os bororos possuem uma série de referências sagradas no Morro do Japão. Várias pedras têm o nome de suas aldeias.
"As pedras lá têm seus nomes e significam os grupos dos bororos", explica o índio terena Lúcio Flores, afirmando que outros povos índios podem aderir ao protesto.
A federação pretende apresentar, em congresso, a proposta de criação do "Templo em Homenagem à Mãe Terra" para discutir e "gerar debate". As ponderações são do próprio presidente da entidade, Estevão Taukane, índio Kûra-Bakairi. Kûra significa "povo da terra, povo do chão". "A construção apenas da estátua do Buda pode acabar gerando um conflito cultural e étnico", adverte Estevão.
A sugestão do templo está sendo elaborada após discussão da entidade com os bororos, cuja área de perambulação também atingia o Morro do Japão. Neste local, seria construída a estátua de Buda. Povo de cultura delicada, com funerais esplêndidos, os bororos se revoltaram contra uma possível estátua hindu em área que é sagrada a seus milenares antepassados.
"No passado, toda aquela região era terra de perambulação dos bororos", resume o presidente da federação. "Estamos acompanhando estas discussões com expectativa, preocupação e sensibilidade", acrescenta.
Hoje, a entidade conta com 16 povos afiliados e todos estão de acordo quanto à proposta de construção de um templo multicultural e pluriétnico. Em Mato Grosso, existem 38 povos indígenas que conseguiram resistir ao processo de dizimação histórica que se abateu sobre eles.
Mesmo as culturas indígenas não-bororos consideram a área de Chapada dos Guimarães "região de grande espiritualidade". "Nossos pajés respeitam muito esta região", alerta Estevão. Os bororos possuem uma série de referências sagradas no Morro do Japão. Várias pedras têm o nome de suas aldeias.
"As pedras lá têm seus nomes e significam os grupos dos bororos", explica o índio terena Lúcio Flores, afirmando que outros povos índios podem aderir ao protesto.
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