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Convênio Funasa-Urihi reduz mortalidade Yanomami à metade
18/08/2000
Fonte: ISA
Em seis meses de funcionamento, parceria entre as duas instituições consegue elevar qualidade dos serviços de saúde prestados aos índios.
A Urihi Saúde Yanomami, entidade não-governamental que em convênio com a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) é responsável pela assistência à saúde prestada a 136 comunidades do Distrito Sanitário Yanomami (DSY), divulgou semana passada informação de que, nos primeiros seis meses deste ano, a mortalidade entre as comunidades indígenas por ela atendidas caiu 52,2%, em comparação com a expectativa calculada para o semestre. Segundo informa a Urihi, esta expectativa foi projetada a partir do cálculo do número de mortes registradas nos últimos nove anos na mesma área do DSY coberta atualmente pelo convênio.
De acordo com os dados apresentados pela Urihi, entre janeiro e junho deste ano foram verificados na área em questão 32 óbitos de índios, contra uma previsão de 68. A entidade informa que "as doenças responsáveis pela metade dos óbitos de causa conhecida foram a malária e a pneumonia, cada uma provocando 25% das mortes". Esta redução é ainda mais significativa, segundo a Urihi, se for levado em conta o fato de que muitas mortes ocorridas até 1999 não foram notificadas face à baixa cobertura na assistência oferecida no passado.
A Terra Indígena Yanomami cobre uma área de 9.664.975 hectares do extremo norte da Amazônia brasileira, abrangendo parte dos estados de Roraima e do Amazonas. Cerca de 10 mil índios vivem na área, em diferentes situações de contato com agências governamentais e não-governamentais. Segundo informa o boletim da Urihi, a dificuldade ou mesmo impossibilidade de acesso a postos de saúde na floresta contribui para que a mortalidade em algumas comunidades continue elevada.
O convênio entre a Funasa e a Urihi foi celebrado em setembro do ano passado e o atendimento em campo teve início três meses depois. Nesse ínterim, o convênio ocupou-se com a seleção, contratação e treinamento de profissionais e a aquisição dos equipamentos necessários para a implementação do atendimento. A equipe do programa conta hoje com 194 profissionais, 161 dos quais com atribuições predominantemente nas aldeias yanomami. Cerca de 6.800 índios de 136 comunidades são atendidas pelo convênio.
A Urihi Saúde Yanomami, entidade não-governamental que em convênio com a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) é responsável pela assistência à saúde prestada a 136 comunidades do Distrito Sanitário Yanomami (DSY), divulgou semana passada informação de que, nos primeiros seis meses deste ano, a mortalidade entre as comunidades indígenas por ela atendidas caiu 52,2%, em comparação com a expectativa calculada para o semestre. Segundo informa a Urihi, esta expectativa foi projetada a partir do cálculo do número de mortes registradas nos últimos nove anos na mesma área do DSY coberta atualmente pelo convênio.
De acordo com os dados apresentados pela Urihi, entre janeiro e junho deste ano foram verificados na área em questão 32 óbitos de índios, contra uma previsão de 68. A entidade informa que "as doenças responsáveis pela metade dos óbitos de causa conhecida foram a malária e a pneumonia, cada uma provocando 25% das mortes". Esta redução é ainda mais significativa, segundo a Urihi, se for levado em conta o fato de que muitas mortes ocorridas até 1999 não foram notificadas face à baixa cobertura na assistência oferecida no passado.
A Terra Indígena Yanomami cobre uma área de 9.664.975 hectares do extremo norte da Amazônia brasileira, abrangendo parte dos estados de Roraima e do Amazonas. Cerca de 10 mil índios vivem na área, em diferentes situações de contato com agências governamentais e não-governamentais. Segundo informa o boletim da Urihi, a dificuldade ou mesmo impossibilidade de acesso a postos de saúde na floresta contribui para que a mortalidade em algumas comunidades continue elevada.
O convênio entre a Funasa e a Urihi foi celebrado em setembro do ano passado e o atendimento em campo teve início três meses depois. Nesse ínterim, o convênio ocupou-se com a seleção, contratação e treinamento de profissionais e a aquisição dos equipamentos necessários para a implementação do atendimento. A equipe do programa conta hoje com 194 profissionais, 161 dos quais com atribuições predominantemente nas aldeias yanomami. Cerca de 6.800 índios de 136 comunidades são atendidas pelo convênio.
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