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Maxakali celebra nova aldeia com ritual
19/04/2007
Autor: Ana Lúcia Gonçalves
Fonte: O Tempo-MG
Hoje é dia de festa para os cerca de 200 índios Maxakali que foram expulsos da aldeia de Bertópolis, na Região Vale do Mucuri, em novembro de 2005, após confronto que culminou na morte de dois membros da tribo. Às 10 horas eles vão fazer uma cerimônia religiosa para batizar a "Hãm Yixux", (Aldeia Verde), em Ladainha, terra que receberam da Funai para formar a nova aldeia. Os índios pertencem ao grupo da índia Noêmia Maxakali, banidos juntamente com o grupo de Rafael Maxakali, para o qual a Funai negocia outra área.
Segundo o administrador da Regional da Funai em Governador Valadares , Waldemar Krenak, os Maxakali promovem a cerimônia sagrada do batizado da terra com dança e muita pintura no corpo. O ritual serve para abençoar a terra e só depois dele é que os índios podem batizar a água e as crianças da aldeia. A "Aldeia Verde" tem 552 hectares e está habitada por 60 famílias, totalizando cerca de 200 índios. A fazenda foi comprada pela Funai depois da aprovação dos caciques do grupo de Noêmia Maxacali.
Krenak disse que os índios Maxakali estão muito felizes porque na fazenda há floresta, água e muita caça. "Até kãnhandu (cobra), tem lá", informou. Segundo ele, as aldeias de Água Boa e Pradinho, que ficam entre os municípios de Bertópolis e Santa Helena de Minas, e de onde os grupos de Noêmia e Rafael foram expulsos, é uma terra tradicional. Juntas, as duas aldeias ocupam uma área de 5.293 hectares e nela vivem cerca de 1.300 índios. Antes de serem confinados nela, eles viveram em várias regiões do Estado, em especial no Vale do Mucuri.
"Com a civilização, o território deles foi demarcado pelo Governo do estado. Lá não tem mais floresta e nem caça. É por isso que, para o grupo de Noêmia, essa nova terra em Ladainha é sagrada. Eles estão muito felizes", disse. Ladainha também fica no Vale do Mucuri.
Depois de serem expulsos das aldeias, os índios que pertenciam ao grupo de Noêmia foram transferidos para Governador Valadares e depois levados para Frei Gaspar, onde ficaram um ano em terra provisória. Já o grupo de Rafael, por sua vez, foi levado para a aldeia Krenak, em Resplendor. Agora estão em Frei Gaspar , onde aguardam a negociação de uma terra para eles.
Dezenove índios morreram na aldeia Maxakali entre 2004 e 2005, em conflitos entre os grupos rivais de Água Boa e Pradinho. O mais recente confronto, ocorrido em 8 de novembro de 2005, resultou na morte de Xibil e Erasmo Maxakali. Os grupos de Noêmia e de Rafael foram acuados e contra eles disparados mais de 80 tiros, além de flechas. Resgatados pela PM, os índios foram levados para um ginásio e depois se dispersaram. Diferentemente dos Krenak, os Maxakali são nômades e poucos falam o português, língua que é ainda mais rara entre as mulheres.
Segundo o administrador da Regional da Funai em Governador Valadares , Waldemar Krenak, os Maxakali promovem a cerimônia sagrada do batizado da terra com dança e muita pintura no corpo. O ritual serve para abençoar a terra e só depois dele é que os índios podem batizar a água e as crianças da aldeia. A "Aldeia Verde" tem 552 hectares e está habitada por 60 famílias, totalizando cerca de 200 índios. A fazenda foi comprada pela Funai depois da aprovação dos caciques do grupo de Noêmia Maxacali.
Krenak disse que os índios Maxakali estão muito felizes porque na fazenda há floresta, água e muita caça. "Até kãnhandu (cobra), tem lá", informou. Segundo ele, as aldeias de Água Boa e Pradinho, que ficam entre os municípios de Bertópolis e Santa Helena de Minas, e de onde os grupos de Noêmia e Rafael foram expulsos, é uma terra tradicional. Juntas, as duas aldeias ocupam uma área de 5.293 hectares e nela vivem cerca de 1.300 índios. Antes de serem confinados nela, eles viveram em várias regiões do Estado, em especial no Vale do Mucuri.
"Com a civilização, o território deles foi demarcado pelo Governo do estado. Lá não tem mais floresta e nem caça. É por isso que, para o grupo de Noêmia, essa nova terra em Ladainha é sagrada. Eles estão muito felizes", disse. Ladainha também fica no Vale do Mucuri.
Depois de serem expulsos das aldeias, os índios que pertenciam ao grupo de Noêmia foram transferidos para Governador Valadares e depois levados para Frei Gaspar, onde ficaram um ano em terra provisória. Já o grupo de Rafael, por sua vez, foi levado para a aldeia Krenak, em Resplendor. Agora estão em Frei Gaspar , onde aguardam a negociação de uma terra para eles.
Dezenove índios morreram na aldeia Maxakali entre 2004 e 2005, em conflitos entre os grupos rivais de Água Boa e Pradinho. O mais recente confronto, ocorrido em 8 de novembro de 2005, resultou na morte de Xibil e Erasmo Maxakali. Os grupos de Noêmia e de Rafael foram acuados e contra eles disparados mais de 80 tiros, além de flechas. Resgatados pela PM, os índios foram levados para um ginásio e depois se dispersaram. Diferentemente dos Krenak, os Maxakali são nômades e poucos falam o português, língua que é ainda mais rara entre as mulheres.
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