De Pueblos Indígenas en Brasil
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Índios e garimpeiros
23/08/2007
Autor: OLIVEIRA, Luis Roberto Cardoso de
Fonte: FSP, Painel do Leitor, p. A3
Índios e garimpeiros
"Sirvo-me desta para esclarecer alguns aspectos da reportagem "Sem laudo, investigação sobre índios pára" (Brasil, 12/8), da jornalista Elvira Lobato, na qual parece ter havido má interpretação de minhas respostas às suas perguntas. Em primeiro lugar, a ABA (Associação Brasileira de Antropologia) e os antropólogos não vêem nenhum tipo de problema em realizar laudos periciais para o Ministério Público, para quem, aliás, já indicamos peritos em várias oportunidades e com quem mantemos excelente relação institucional de nosso ponto de vista.
O que eu disse ao telefone, em "off", é que um de nossos associados alegou disponibilidade para fazer laudo apenas para a magistratura, pois achava que, de outra maneira, o laudo não teria o mesmo peso no processo. É fato que a Polícia Federal e o Ministério Público são sempre parte no processo. E, como o juiz também pode solicitar a produção de laudos, o antropólogo em tela achou que seu lado seria melhor recebido se respondesse a uma demanda direta da magistratura.
A ABA é ciente de que o Ministério Público tem o dever constitucional de defender os interesses dos índios e não faz nenhuma restrição à atuação do órgão nesta área.
Em segundo lugar, a ABA e os antropólogos consultados não são contrários à realização de laudo sobre os cinta-larga. Ao que me consta, inclusive, pelo menos dois dos antropólogos indicados pela ABA e consultados pela Polícia Federal teriam concordado em fazer o laudo desde que lhes fossem dadas condições adequadas para a realização do trabalho."
Luis R. Cardoso de Oliveira, presidente da ABA -Associação Brasileira de Antropologia (Brasília, DF)
FSP, 23/08/2007, Painel do Leitor, p. A3
"Sirvo-me desta para esclarecer alguns aspectos da reportagem "Sem laudo, investigação sobre índios pára" (Brasil, 12/8), da jornalista Elvira Lobato, na qual parece ter havido má interpretação de minhas respostas às suas perguntas. Em primeiro lugar, a ABA (Associação Brasileira de Antropologia) e os antropólogos não vêem nenhum tipo de problema em realizar laudos periciais para o Ministério Público, para quem, aliás, já indicamos peritos em várias oportunidades e com quem mantemos excelente relação institucional de nosso ponto de vista.
O que eu disse ao telefone, em "off", é que um de nossos associados alegou disponibilidade para fazer laudo apenas para a magistratura, pois achava que, de outra maneira, o laudo não teria o mesmo peso no processo. É fato que a Polícia Federal e o Ministério Público são sempre parte no processo. E, como o juiz também pode solicitar a produção de laudos, o antropólogo em tela achou que seu lado seria melhor recebido se respondesse a uma demanda direta da magistratura.
A ABA é ciente de que o Ministério Público tem o dever constitucional de defender os interesses dos índios e não faz nenhuma restrição à atuação do órgão nesta área.
Em segundo lugar, a ABA e os antropólogos consultados não são contrários à realização de laudo sobre os cinta-larga. Ao que me consta, inclusive, pelo menos dois dos antropólogos indicados pela ABA e consultados pela Polícia Federal teriam concordado em fazer o laudo desde que lhes fossem dadas condições adequadas para a realização do trabalho."
Luis R. Cardoso de Oliveira, presidente da ABA -Associação Brasileira de Antropologia (Brasília, DF)
FSP, 23/08/2007, Painel do Leitor, p. A3
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