De Pueblos Indígenas en Brasil
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RO foi palco de massacre há três anos
17/12/2007
Fonte: FSP, Brasil, p. A6
RO foi palco de massacre há três anos
Da reportagem local
Os últimos três anos registram casos de violência e também de problemas de saúde pública entre povos indígenas.
Em 2005, 23 índios cintas-largas foram indiciados pela morte de 29 garimpeiros na reserva Roosevelt, em Rondônia. O massacre aconteceu no dia 7 de abril de 2004, quando garimpeiros trabalhavam na extração de diamantes dentro da reserva, sem a autorização dos índios.
Na semana passada, a polêmica em torno da exploração de diamantes na reserva voltou à tona.
Cintas-largas fizeram reféns um representante da ONU, um procurador da República e mais duas pessoas para reivindicar, entre outras coisas, a suspensão dos processos contra os acusados do massacre de garimpeiros em 2004, e a não-liberação do garimpo em terras indígenas. A exploração de diamantes é proibida no local.
Os reféns foram soltos na quarta-feira, depois de quatro dias presos, e o presidente da Funai, Márcio Meira, disse que as reivindicações serão avaliadas.
Desnutrição
Em 2005, ao menos 15 crianças indígenas morreram de desnutrição em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
Uma comissão externa criada pela Câmara dos Deputados relacionou como fatores que contribuíram para as mortes das crianças o "precário abastecimento de água [...], a deficiência na capacidade de prevenção e assistência à saúde [...], além da óbvia insuficiência de ingestão de alimentos".
Segundo a comissão, atividades da Funasa (Fundação Nacional de Saúde) para a nutrição de crianças indígenas haviam sido suspensas, além de a entidade, ainda de acordo com a comissão, dar pouca atenção a problemas como alcoolismo e doenças sexualmente transmissíveis nas comunidades.
FSP, 17/12/2007, Brasil, p. A6
Da reportagem local
Os últimos três anos registram casos de violência e também de problemas de saúde pública entre povos indígenas.
Em 2005, 23 índios cintas-largas foram indiciados pela morte de 29 garimpeiros na reserva Roosevelt, em Rondônia. O massacre aconteceu no dia 7 de abril de 2004, quando garimpeiros trabalhavam na extração de diamantes dentro da reserva, sem a autorização dos índios.
Na semana passada, a polêmica em torno da exploração de diamantes na reserva voltou à tona.
Cintas-largas fizeram reféns um representante da ONU, um procurador da República e mais duas pessoas para reivindicar, entre outras coisas, a suspensão dos processos contra os acusados do massacre de garimpeiros em 2004, e a não-liberação do garimpo em terras indígenas. A exploração de diamantes é proibida no local.
Os reféns foram soltos na quarta-feira, depois de quatro dias presos, e o presidente da Funai, Márcio Meira, disse que as reivindicações serão avaliadas.
Desnutrição
Em 2005, ao menos 15 crianças indígenas morreram de desnutrição em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
Uma comissão externa criada pela Câmara dos Deputados relacionou como fatores que contribuíram para as mortes das crianças o "precário abastecimento de água [...], a deficiência na capacidade de prevenção e assistência à saúde [...], além da óbvia insuficiência de ingestão de alimentos".
Segundo a comissão, atividades da Funasa (Fundação Nacional de Saúde) para a nutrição de crianças indígenas haviam sido suspensas, além de a entidade, ainda de acordo com a comissão, dar pouca atenção a problemas como alcoolismo e doenças sexualmente transmissíveis nas comunidades.
FSP, 17/12/2007, Brasil, p. A6
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