De Pueblos Indígenas en Brasil
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Associação encerra "caso ianomâmi"
07/08/2002
Fonte: Folha de S. Paulo-São Paulo-SP
Dois anos depois do lançamento do livro "Trevas no Eldorado", do jornalista Patrick Tierney, a Associação Antropológica Americana (AAA) tenta encerrar a polêmica acerca da ação de cientistas entre os ianomâmis do Brasil e da Venezuela. Lançou um relatório final sobre o caso, que inocenta os antropólogos Napoleon Chagnon e James Neel das acusações mais pesadas de Tierney, como ter aplicado vacinas experimentais de sarampo nos índios.
O texto, publicado em 2 de julho pela AAA, pode ser obtido pela internet (www.aaanet.org). Ainda não teve grande repercussão entre antropólogos brasileiros. A sociedade científica americana estuda a possibilidade de publicar o trabalho em português e espanhol, para maior difusão.
O relatório tem dois volumes e mais de 300 páginas. Afirma que não há razão para censurar Neel por ter aplicado vacinas nos ianomâmis, com a ajuda de Chagnon, nos anos 60. A conclusão é que a medida teria "salvado, inquestionavelmente, muitas vidas".
Chagnon, da Universidade da Califórnia em Santa Bárbara, sempre foi um antropólogo polêmico. Uma das razões para isso foi seu livro sobre os cerca de 20 mil ianomâmis do Brasil e da Venezuela, intitulado "O Povo Feroz". Nele, apresenta esses índios como adeptos de infanticídio regular e de guerras sangrentas.
O relatório da chamada Força-Tarefa Eldorado da AAA critica Chagnon por ter difundido a "imagem falsa", que teria sido muito prejudicial aos ianomâmis. E apresenta como principal resultado da investigação da Força-Tarefa as péssimas condições de saúde dessa etnia nos dois países: "A coisa mais crítica que verificamos foi que esses povos estão realmente em terrível perigo".
Concluído em maio de 2001, o trabalho só foi publicado agora porque ficou aberto para críticas. Um dos que contribuíram foi Bruce Albert, da organização não-governamental brasileira Comissão Pró-Yanomami. Seus comentários também estão na internet (www.proyanomami.org.br)).
O texto, publicado em 2 de julho pela AAA, pode ser obtido pela internet (www.aaanet.org). Ainda não teve grande repercussão entre antropólogos brasileiros. A sociedade científica americana estuda a possibilidade de publicar o trabalho em português e espanhol, para maior difusão.
O relatório tem dois volumes e mais de 300 páginas. Afirma que não há razão para censurar Neel por ter aplicado vacinas nos ianomâmis, com a ajuda de Chagnon, nos anos 60. A conclusão é que a medida teria "salvado, inquestionavelmente, muitas vidas".
Chagnon, da Universidade da Califórnia em Santa Bárbara, sempre foi um antropólogo polêmico. Uma das razões para isso foi seu livro sobre os cerca de 20 mil ianomâmis do Brasil e da Venezuela, intitulado "O Povo Feroz". Nele, apresenta esses índios como adeptos de infanticídio regular e de guerras sangrentas.
O relatório da chamada Força-Tarefa Eldorado da AAA critica Chagnon por ter difundido a "imagem falsa", que teria sido muito prejudicial aos ianomâmis. E apresenta como principal resultado da investigação da Força-Tarefa as péssimas condições de saúde dessa etnia nos dois países: "A coisa mais crítica que verificamos foi que esses povos estão realmente em terrível perigo".
Concluído em maio de 2001, o trabalho só foi publicado agora porque ficou aberto para críticas. Um dos que contribuíram foi Bruce Albert, da organização não-governamental brasileira Comissão Pró-Yanomami. Seus comentários também estão na internet (www.proyanomami.org.br)).
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