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Mais um índio é assassinado em Pau Brasil
18/07/2002
Fonte: A Tarde-Salvador-BA
Dois dias depois de balear o índio Carlos Silva, os pistoleiros cometeram outro atentado contra a comunidade Pataxó Hã-Hã-Hãe, em Pau Brasil, assassinando, nesta quinta-feira (18), o índio de prenome Raimundo e apelido Sota.
A Comissão de Direitos Humanos da Câmara de Deputados solicitou do Ministério da Justiça o envio de tropas da Polícia Federal de Salvador com urgência ao local.
Segundo o vice-líder do PT na Câmara, Walter Pinheiro, bastou que os cinco agentes da PF de Ilhéus deixassem Pau Brasil para que os pistoleiros, conttratados pelos fazendeiros, cometessem novo crime. "Foi uma questão de horas. A polícia deixou a área e os capangas cometeram outro atentado, o que demonstra que o trabalho da Justiça não está sendo eficiente", protestou Pinheiro.
Os pistoleiros que balearam o índio Carlos foram ouvidos ontem pela PF e depois liberados, sem apreensão de armas, mesmo tendo confessado o crime. "Não sabemos se foram os mesmos. O fato é que a região de Pau Brasil está tomada por pistoleiros e a comunidade indígena está sitiada", afirma Pinheiro.
Os índios acusam o ex-prefeito de Pau Brasil, Durval Santana, de ser o autor das
emboscadas. Este foi o segundo assassinato e o sétimo atentado contra a comunidade
Pataxó somente este ano. Em 20 anos de disputa judicial entre índios e fazendeiros, 14
lideranças indígenas morreram.
A Comissão de Direitos Humanos da Câmara de Deputados solicitou do Ministério da Justiça o envio de tropas da Polícia Federal de Salvador com urgência ao local.
Segundo o vice-líder do PT na Câmara, Walter Pinheiro, bastou que os cinco agentes da PF de Ilhéus deixassem Pau Brasil para que os pistoleiros, conttratados pelos fazendeiros, cometessem novo crime. "Foi uma questão de horas. A polícia deixou a área e os capangas cometeram outro atentado, o que demonstra que o trabalho da Justiça não está sendo eficiente", protestou Pinheiro.
Os pistoleiros que balearam o índio Carlos foram ouvidos ontem pela PF e depois liberados, sem apreensão de armas, mesmo tendo confessado o crime. "Não sabemos se foram os mesmos. O fato é que a região de Pau Brasil está tomada por pistoleiros e a comunidade indígena está sitiada", afirma Pinheiro.
Os índios acusam o ex-prefeito de Pau Brasil, Durval Santana, de ser o autor das
emboscadas. Este foi o segundo assassinato e o sétimo atentado contra a comunidade
Pataxó somente este ano. Em 20 anos de disputa judicial entre índios e fazendeiros, 14
lideranças indígenas morreram.
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