De Pueblos Indígenas en Brasil
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A aldeia da discórdia em Niterói
07/05/2008
Fonte: O Globo, Rio, p. 20
A aldeia da discórdia em Niterói
Moradores de Camboinhas querem desocupar área onde vivem famílias guaranis
Sérgio Duran
A instalação de uma aldeia indígena entre a Praia de Camboinhas e a Lagoa de Itaipu, em Niterói, deu início a uma polêmica entre índios guaranis e moradores de um dos bairros mais valorizados da cidade. A Sociedade Pró-Preservação Urbanística e Ecológica de Camboinhas (Soprecam) solicitou ao Ministério Público Federal (MPF) abertura de ação civil pedindo a retirada de dez famílias guaranis que criaram uma aldeia, chamada Tekoa Itarypu, com três ocas e duas hortas em área de restinga. Os indígenas alegam que o terreno faz parte de uma área de cinco sambaquis (onde teria havido cemitérios indígenas) e reivindicam sua permanência no local.
O procurador do MPF Antônio Canedo instaurou procedimento administrativo para saber se as terras são tradicionalmente de ocupação indígena. Ele também aguarda a posição da Funai sobre a questão. O órgão afirma ter conhecimento da presença das famílias desde 19 de abril, por ocasião da Semana do índio. A área, que fica nos limites do Parque Estadual da Serra da Tiririca, foi protegida por decreto estadual publicado no início de abril.
As famílias alegam ocupar a área há mais tempo. Segundo Lídia Nunes, cujo nome em guarani é Parapoty, de 52 anos, ela e sua família deixaram uma das reservas indígenas localizadas no Sul do estado, na Praia de Paraty-Mirim, por causa da superlotação do local. Ela afirma que outros índios já haviam chegado a Camboinhas em 2002 e que o grupo vive de vender artesanato.
Segundo a advogada da Soprecam, Adriana Alves da Cunha, "os moradores estão preocupados com a desvalorização da região".
- Com o passar do tempo, eles podem ampliar a ocupação. Eles não são silvícolas, são descendentes e profissionais liberais que ocupam uma área de preservação ambiental. O sambaqui que existia na região já deu lugar a um condomínio.
O Globo, 07/05/2008, Rio, p. 20
Moradores de Camboinhas querem desocupar área onde vivem famílias guaranis
Sérgio Duran
A instalação de uma aldeia indígena entre a Praia de Camboinhas e a Lagoa de Itaipu, em Niterói, deu início a uma polêmica entre índios guaranis e moradores de um dos bairros mais valorizados da cidade. A Sociedade Pró-Preservação Urbanística e Ecológica de Camboinhas (Soprecam) solicitou ao Ministério Público Federal (MPF) abertura de ação civil pedindo a retirada de dez famílias guaranis que criaram uma aldeia, chamada Tekoa Itarypu, com três ocas e duas hortas em área de restinga. Os indígenas alegam que o terreno faz parte de uma área de cinco sambaquis (onde teria havido cemitérios indígenas) e reivindicam sua permanência no local.
O procurador do MPF Antônio Canedo instaurou procedimento administrativo para saber se as terras são tradicionalmente de ocupação indígena. Ele também aguarda a posição da Funai sobre a questão. O órgão afirma ter conhecimento da presença das famílias desde 19 de abril, por ocasião da Semana do índio. A área, que fica nos limites do Parque Estadual da Serra da Tiririca, foi protegida por decreto estadual publicado no início de abril.
As famílias alegam ocupar a área há mais tempo. Segundo Lídia Nunes, cujo nome em guarani é Parapoty, de 52 anos, ela e sua família deixaram uma das reservas indígenas localizadas no Sul do estado, na Praia de Paraty-Mirim, por causa da superlotação do local. Ela afirma que outros índios já haviam chegado a Camboinhas em 2002 e que o grupo vive de vender artesanato.
Segundo a advogada da Soprecam, Adriana Alves da Cunha, "os moradores estão preocupados com a desvalorização da região".
- Com o passar do tempo, eles podem ampliar a ocupação. Eles não são silvícolas, são descendentes e profissionais liberais que ocupam uma área de preservação ambiental. O sambaqui que existia na região já deu lugar a um condomínio.
O Globo, 07/05/2008, Rio, p. 20
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