De Pueblos Indígenas en Brasil
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Ibama ainda não tomou medidas sobre os kaiabis
11/09/2002
Autor: Najla Passos
Fonte: Gazeta de Cuiabá-Cuiabá-MS
Área foi invadida por madeireiros e órgão ainda não recebeu requisição oficial da Funai
O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) ainda não tomou nenhuma providência para punir os proprietários da Fazenda Ouro Verde, em Feliz Natal, acusados de roubar madeira da reserva indígena kaiabi, no Parque Nacional do Xingu.
O crime foi denunciado às autoridades competentes há um mês, quando os índios sequestraram sete madeireiros, mantidos como reféns por cinco dias, até que a irregularidade fosse comprovada por membros do Ibama e também da Fundação Nacional do Índio (Funai).
"Não tomamos nenhuma providência porque não recebemos nenhuma requisição oficial da Funai", afirma o técnico ambiental do Ibama, Raimundo Nonato de Souza, que esteve na área apurando o incidente.
Segundo ele, caso a Funai ateste que funcionários da fazenda Ouro Verde invadiram a área indígena, o Ibama irá suspender a autorização para manejo florestal concedida à fazenda, que possui mais de 21 mil hectares de extensão.
Vistoria in loco -- Conforme a assessoria de imprensa da Funai, uma equipe de agentes visitará o Parque Nacional do Xingu, entre 16 e 21 de setembro, para verificar o quanto à exploração ilegal de madeira prejudicou os índios e o meio ambiente na reserva.
O indigenista, Valter Blos, enviado ao parque durante o conflito, afirma que a devastação se estende por uma área de pelo menos 260 metros.
"Nós identificamos duas esplanadas de madeira dentro da mata. Em uma, haviam 38 toras de madeira e na outra 25, prontas para serem removidas para as indústrias do Nortão", denuncia.
O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) ainda não tomou nenhuma providência para punir os proprietários da Fazenda Ouro Verde, em Feliz Natal, acusados de roubar madeira da reserva indígena kaiabi, no Parque Nacional do Xingu.
O crime foi denunciado às autoridades competentes há um mês, quando os índios sequestraram sete madeireiros, mantidos como reféns por cinco dias, até que a irregularidade fosse comprovada por membros do Ibama e também da Fundação Nacional do Índio (Funai).
"Não tomamos nenhuma providência porque não recebemos nenhuma requisição oficial da Funai", afirma o técnico ambiental do Ibama, Raimundo Nonato de Souza, que esteve na área apurando o incidente.
Segundo ele, caso a Funai ateste que funcionários da fazenda Ouro Verde invadiram a área indígena, o Ibama irá suspender a autorização para manejo florestal concedida à fazenda, que possui mais de 21 mil hectares de extensão.
Vistoria in loco -- Conforme a assessoria de imprensa da Funai, uma equipe de agentes visitará o Parque Nacional do Xingu, entre 16 e 21 de setembro, para verificar o quanto à exploração ilegal de madeira prejudicou os índios e o meio ambiente na reserva.
O indigenista, Valter Blos, enviado ao parque durante o conflito, afirma que a devastação se estende por uma área de pelo menos 260 metros.
"Nós identificamos duas esplanadas de madeira dentro da mata. Em uma, haviam 38 toras de madeira e na outra 25, prontas para serem removidas para as indústrias do Nortão", denuncia.
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