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Índios mantêm técnicos da Funai e do Incra reféns
04/06/2008
Fonte: FSP, Brasil, p. A10
Índios mantêm técnicos da Funai e do Incra reféns
Sílvia Freire
Da agência Folha
Dois funcionários do Incra e três da Funai estão há cinco dias reféns dos índios cricatis na aldeia São José, em Montes Altos (MA). Eles faziam levantamento fundiário e foram impedidos de deixar o local. Segundo a Funai, os cricatis cobram mais agilidade na retirada de não-índios da terra indígena. O órgão diz que cerca de 80 posseiros estão na área.
O Ministério Público Federal no Maranhão diz que a decisão judicial que determinou a ampliação dos limites da terra indígena é de 1998. O trabalho de regularização da área começou em 2000 e, até agora, não foi concluído.
Lideranças cricatis estiveram reunidas ontem em Brasília na Funai para discutir o assunto. Até o final da tarde, não havia informação sofre a liberação dos reféns. A Funai diz que os técnicos estão sendo bem tratados. A reportagem não conseguiu falar com os cricatis ontem.
A Promotoria diz que pediu à PF o envio de policiais para acompanhar a tarefa dos técnicos, mas não houve resposta. O superintendente da PF no Maranhão, Gustavo Gominho, diz que não tinha dados sobre os pedidos, mas que muitas vezes não há contingente disponível.
FSP, 04/06/2008, Brasil, p. A10
Sílvia Freire
Da agência Folha
Dois funcionários do Incra e três da Funai estão há cinco dias reféns dos índios cricatis na aldeia São José, em Montes Altos (MA). Eles faziam levantamento fundiário e foram impedidos de deixar o local. Segundo a Funai, os cricatis cobram mais agilidade na retirada de não-índios da terra indígena. O órgão diz que cerca de 80 posseiros estão na área.
O Ministério Público Federal no Maranhão diz que a decisão judicial que determinou a ampliação dos limites da terra indígena é de 1998. O trabalho de regularização da área começou em 2000 e, até agora, não foi concluído.
Lideranças cricatis estiveram reunidas ontem em Brasília na Funai para discutir o assunto. Até o final da tarde, não havia informação sofre a liberação dos reféns. A Funai diz que os técnicos estão sendo bem tratados. A reportagem não conseguiu falar com os cricatis ontem.
A Promotoria diz que pediu à PF o envio de policiais para acompanhar a tarefa dos técnicos, mas não houve resposta. O superintendente da PF no Maranhão, Gustavo Gominho, diz que não tinha dados sobre os pedidos, mas que muitas vezes não há contingente disponível.
FSP, 04/06/2008, Brasil, p. A10
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