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Funai mandará equipe de Brasília para aldeia de Miranda
18/06/2008
Autor: Fernanda Mathias
Fonte: Campo Grande News
Após confronto entre policiais e índios, que invadiram a fazenda Boa Sorte, em Miranda, a Funai (Fundação Nacional do Índio) mandará um grupo de trabalho de Brasília para Miranda, para iniciar os trabalhos relacionados à demarcação de área.
A morosidade nos trabalhos é apontada pelos índios como o motivo pelo qual resolveram invadir a fazenda, ação que acabou em confronto entre índios e PMs nesta terça-feira, com feridos e quatro índios foram presos.
O administrador regional interino da Funai, Antônio Ricardo Araújo, foi nesta quarta-feira a Miranda para, junto da Polícia Federal, tentar negociação para que os índios saiam da fazenda. Na semana passada a Justiça já havia concedido
mandado de reintegração de posse e ontem a polícia foi ao local para cumprir.
Os índios alegam excessos e truculência nas ações da PM, que usou bombas de efeito moral e balas de borracha para retirar os índios do local. Barracos chegaram a ser queimados. Uma sindicância foi aberta pelo Comando Geral para apurar os fatos.
Segundo Araújo, o fato já chegou ao presidente da Funai, Márcio Meira, que comunicou a administração regional de que está sendo formado um grupo com antropólogo e engenheiro agrimensor, para os trabalhos de demarcação. "O presidente está ciente da situação e muito preocupado", diz o administrador regional. Não há uma data certa para a chegada do grupo.
As famílias que vivem hoje nas aldeias Passarinho e Moreira ocupam 160 hectares em Miranda, mas receberam da Procuradoria da República a informação de que os registros mostram que na verdade eles têm direito a 208 hectares. Para pressionar os trabalhos de demarcação resolveram ocupar a Fazenda Boa Sorte. Na propriedade há criação de bovinos.
A morosidade nos trabalhos é apontada pelos índios como o motivo pelo qual resolveram invadir a fazenda, ação que acabou em confronto entre índios e PMs nesta terça-feira, com feridos e quatro índios foram presos.
O administrador regional interino da Funai, Antônio Ricardo Araújo, foi nesta quarta-feira a Miranda para, junto da Polícia Federal, tentar negociação para que os índios saiam da fazenda. Na semana passada a Justiça já havia concedido
mandado de reintegração de posse e ontem a polícia foi ao local para cumprir.
Os índios alegam excessos e truculência nas ações da PM, que usou bombas de efeito moral e balas de borracha para retirar os índios do local. Barracos chegaram a ser queimados. Uma sindicância foi aberta pelo Comando Geral para apurar os fatos.
Segundo Araújo, o fato já chegou ao presidente da Funai, Márcio Meira, que comunicou a administração regional de que está sendo formado um grupo com antropólogo e engenheiro agrimensor, para os trabalhos de demarcação. "O presidente está ciente da situação e muito preocupado", diz o administrador regional. Não há uma data certa para a chegada do grupo.
As famílias que vivem hoje nas aldeias Passarinho e Moreira ocupam 160 hectares em Miranda, mas receberam da Procuradoria da República a informação de que os registros mostram que na verdade eles têm direito a 208 hectares. Para pressionar os trabalhos de demarcação resolveram ocupar a Fazenda Boa Sorte. Na propriedade há criação de bovinos.
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