De Pueblos Indígenas en Brasil
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Índios caingangues voltam a bloquear a RS-343
25/06/2008
Autor: Marielise Ferreira, Cacique
Fonte: Zero Hora - zerohora.clicrbs.com.br/zerohora
Congestionamento chegava a mais de um quilômetro às 14h
Cerca de 60 índios caingangues voltaram, nesta quarta-feira, a bloquear a RS-343, em Cacique Doble, no nordeste do Estado. Os indígenas mantêm pedras e toras sobre a pista, no km 49 da rodovia, em protesto que completa nove dias. Eles querem agilidade na demarcação de 1.250 hectares de terra contíguas aos 4.422 hectares onde vivem cerca de 900 caingangues.
O trânsito é liberado a cada meia hora, e o engarrafamento já chegava a mais de um quilômetro para cada, às 14h, causando transtornos para a população da região, que usa rodovia para fazer o escoamento da safra, e principalmente estudantes, que não conseguem chegar às escolas. A estrada foi interrompida num entroncamento, impedindo a passagem por outros dois desvios que levam aos municípios vizinhos de Santo Expedito do Sul e Paim Filho.
A transferência da data de início dos trabalhos de levantamento e delimitação de área, que deveria ter ocorrido em abril, tornou o clima tenso entre os indígenas. Na sexta-feira, o administrador da Fundação Nacional do Índio na região, João Alberto Ferrareze, chegou a ser ameaçado pelos indígenas, que queriam prendê-lo e reter o carro da Fundação Nacional da Saúde. Ferrareze tenta negociar a liberação da estrada.
Nesta manhã, os índios receberam um comunicado de que no dia 3 de julho um antropólogo visitará o local para começar os levantamentos, mas decidiram manter o bloqueio.
Cerca de 60 índios caingangues voltaram, nesta quarta-feira, a bloquear a RS-343, em Cacique Doble, no nordeste do Estado. Os indígenas mantêm pedras e toras sobre a pista, no km 49 da rodovia, em protesto que completa nove dias. Eles querem agilidade na demarcação de 1.250 hectares de terra contíguas aos 4.422 hectares onde vivem cerca de 900 caingangues.
O trânsito é liberado a cada meia hora, e o engarrafamento já chegava a mais de um quilômetro para cada, às 14h, causando transtornos para a população da região, que usa rodovia para fazer o escoamento da safra, e principalmente estudantes, que não conseguem chegar às escolas. A estrada foi interrompida num entroncamento, impedindo a passagem por outros dois desvios que levam aos municípios vizinhos de Santo Expedito do Sul e Paim Filho.
A transferência da data de início dos trabalhos de levantamento e delimitação de área, que deveria ter ocorrido em abril, tornou o clima tenso entre os indígenas. Na sexta-feira, o administrador da Fundação Nacional do Índio na região, João Alberto Ferrareze, chegou a ser ameaçado pelos indígenas, que queriam prendê-lo e reter o carro da Fundação Nacional da Saúde. Ferrareze tenta negociar a liberação da estrada.
Nesta manhã, os índios receberam um comunicado de que no dia 3 de julho um antropólogo visitará o local para começar os levantamentos, mas decidiram manter o bloqueio.
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