De Pueblos Indígenas en Brasil
Noticias
Funai pode demarcar área
20/07/2008
Fonte: OESP, Metrópole, p. C7
Funai pode demarcar área
PF investiga ação criminosa que destruiu ocas no Rio
Alberto Komatsu
A Polícia Federal do Rio abriu um inquérito para investigar o incêndio criminoso que destruiu seis ocas de uma tribo guarani na Praia de Camboinhas, bairro nobre de Niterói (Grande Rio), na sexta-feira. A investigação foi pedida pelo Ministério Público Federal, informou ontem o representante da Funai em Paraty e Angra dos Reis, Cristino Cabreira Machado. Ele afirmou que na segunda-feira vai pedir para a Funai de Brasília um estudo para a demarcação de terras da aldeia, que se instalou em abril.
De acordo com Machado, o estudo ainda vai definir se a aldeia poderá permanecer em Camboinhas, como é desejo dos índios, que vieram de Paraty, no litoral fluminense. Apesar do incêndio, eles querem continuar no local, que abrigava cemitérios indígenas, segundo o cacique Darci Tupã de Oliveira. Ele conta que cerca de 30 índios de Angra dos Reis, 20 de Paraty e um grupo do Espírito Santo querem se juntar a eles.
"Vamos ficar aqui, a área é nossa", afirma o cacique, estimando que a aldeia teria direito a uma área de 90 hectares. Cerca de 100 pessoas participaram ontem de uma manifestação no local do incêndio. O cacique Darci conta que pelo menos 22 crianças estavam na aldeia no momento do ataque. O índio Joaquim Karaí Benite, de 43 anos, foi o único ferido com queimaduras de segundo grau, mas passa bem. A Polícia Civil do Rio avaliou que o incêndio foi criminoso porque foi constatado mais de um foco de incêndio.
OESP, 20/07/2008, Metrópole, p. C7
PF investiga ação criminosa que destruiu ocas no Rio
Alberto Komatsu
A Polícia Federal do Rio abriu um inquérito para investigar o incêndio criminoso que destruiu seis ocas de uma tribo guarani na Praia de Camboinhas, bairro nobre de Niterói (Grande Rio), na sexta-feira. A investigação foi pedida pelo Ministério Público Federal, informou ontem o representante da Funai em Paraty e Angra dos Reis, Cristino Cabreira Machado. Ele afirmou que na segunda-feira vai pedir para a Funai de Brasília um estudo para a demarcação de terras da aldeia, que se instalou em abril.
De acordo com Machado, o estudo ainda vai definir se a aldeia poderá permanecer em Camboinhas, como é desejo dos índios, que vieram de Paraty, no litoral fluminense. Apesar do incêndio, eles querem continuar no local, que abrigava cemitérios indígenas, segundo o cacique Darci Tupã de Oliveira. Ele conta que cerca de 30 índios de Angra dos Reis, 20 de Paraty e um grupo do Espírito Santo querem se juntar a eles.
"Vamos ficar aqui, a área é nossa", afirma o cacique, estimando que a aldeia teria direito a uma área de 90 hectares. Cerca de 100 pessoas participaram ontem de uma manifestação no local do incêndio. O cacique Darci conta que pelo menos 22 crianças estavam na aldeia no momento do ataque. O índio Joaquim Karaí Benite, de 43 anos, foi o único ferido com queimaduras de segundo grau, mas passa bem. A Polícia Civil do Rio avaliou que o incêndio foi criminoso porque foi constatado mais de um foco de incêndio.
OESP, 20/07/2008, Metrópole, p. C7
Las noticias publicadas en el sitio Povos Indígenas do Brasil (Pueblos Indígenas del Brasil) son investigadas en forma diaria a partir de fuentes diferentes y transcriptas tal cual se presentan en su canal de origen. El Instituto Socioambiental no se responsabiliza por las opiniones o errores publicados en esos textos. En el caso en el que Usted encuentre alguna inconsistencia en las noticias, por favor, póngase en contacto en forma directa con la fuente mencionada.