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André diz que laudo da Funai é fajuto
07/09/2008
Autor: Adriany Vital e Adriano Hany
Fonte: Campo Grande News - www.campogrande.news.com.br
Após o desfile de 7 de Setembro em Campo Grande, o governador André Puccinelli voltou a criticar a postura da Funai (Fundação Nacional do Índio) em relação ao processo de demarcação de terras no Estado. Segundo ele, é o governo do Estado o responsável por vários projetos que beneficiam os índios, que começa pela distribuição de cestas-básicas
"A Funai não tem feito absolutamente nada em prol dos indígenas. Portanto o Estado não abre mão de dizer como as demarcações devem ser", disse, chamando de "fajuto" o laudo antropológico para a ampliação da aldeia Cachoeirinha, entre Miranda e Aquidauana, que segundo ele chega a apontar que a piscina de uma das propriedades vizinhas a aldeia foi construída exatamente dentro da área dos índios.
Segundo o governador, o próximo dia 15, quando o presidente da Funai Márcio Meira virá a Campo Grande para uma reunião, será definitivo para o impasse. Na ocasião, André quer por fim ao impasse que ameaça produtores rurais no Estado, não só em Miranda, mas na região de Dourados. No dul, pelo menos 26 propriedades devem ser vistorias e podem ter parte das áreas demarcadas em benefício dos guarani.
Sobre a permanência dos terena nas terras da Fazenda Petrópolis, em Miranda, de propriedade do ex-governador Pedro Pedrossian, André disse que cabe a PF (Polícia Federal) fazer cumprir o mandado de reintegração de posse e retirar os índios do local. "O Estado não tem competência para fazer a retirada. Estamos no aguardo da PF".
Na semana passada, o governo de Mato Grosso do Sul conseguiu um acordo com a Funai, para que o processo de demarcações e vistorias fosse paralisado até o dia 15. Uma trégua, até que o Estado apresente propostas e cobre explicações diretamente a Márcio Meira sobre as 15 portarias publicadas pelo orgão, que determinam a delimitação de áreas guarani na região sul e uma recente, que trata da ampliação da aldeia Cachoeirinha.
"A Funai não tem feito absolutamente nada em prol dos indígenas. Portanto o Estado não abre mão de dizer como as demarcações devem ser", disse, chamando de "fajuto" o laudo antropológico para a ampliação da aldeia Cachoeirinha, entre Miranda e Aquidauana, que segundo ele chega a apontar que a piscina de uma das propriedades vizinhas a aldeia foi construída exatamente dentro da área dos índios.
Segundo o governador, o próximo dia 15, quando o presidente da Funai Márcio Meira virá a Campo Grande para uma reunião, será definitivo para o impasse. Na ocasião, André quer por fim ao impasse que ameaça produtores rurais no Estado, não só em Miranda, mas na região de Dourados. No dul, pelo menos 26 propriedades devem ser vistorias e podem ter parte das áreas demarcadas em benefício dos guarani.
Sobre a permanência dos terena nas terras da Fazenda Petrópolis, em Miranda, de propriedade do ex-governador Pedro Pedrossian, André disse que cabe a PF (Polícia Federal) fazer cumprir o mandado de reintegração de posse e retirar os índios do local. "O Estado não tem competência para fazer a retirada. Estamos no aguardo da PF".
Na semana passada, o governo de Mato Grosso do Sul conseguiu um acordo com a Funai, para que o processo de demarcações e vistorias fosse paralisado até o dia 15. Uma trégua, até que o Estado apresente propostas e cobre explicações diretamente a Márcio Meira sobre as 15 portarias publicadas pelo orgão, que determinam a delimitação de áreas guarani na região sul e uma recente, que trata da ampliação da aldeia Cachoeirinha.
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