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Vestibular dos Povos Indígenas tem última etapa hoje no Paraná
17/12/2008
Autor: Lúcia Nórcio
Fonte: Agência Brasil - www.agencibrasil.gov.br
Curitiba - Será realizada hoje (17) à tarde, na Universidade Estadual de Londrina, a última etapa do 8º Vestibular dos Povos Indígenas do Paraná, com as provas de redação, língua portuguesa, língua estrangeira moderna ou língua indígena, biologia, física, geografia, história, matemática e química.
Participam índios do Paraná, de São Paulo, Santa Catarina, do Rio Grande do Sul, de Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e do Amazonas, das etnias Ava Guarani, Dessano, Guarani, Guarani-mbya, Guarani-nhandewa, Hexkaryana, Kaingang, Kaiowa, Karitiana, Terena, Tukana, Tupi-guarani, Xavante, Xeta, Xoklen. Ontem (16), durante todo o dia, os candidatos participaram de prova oral de língua portuguesa.
Segundo a presidente da Comissão Universidade para os Índios (Cuia), Silvana Drumond Monteiro, o índice de abstenção mais uma vez foi alto. Dos 204 que fizeram inscrição, 70 não compareceram às provas. "A maioria alega falta de recursos para a passagem, principalmente os de outros estados" Ela denuncia a falta de apoio da Fundação Nacional do Índio (Funai), responsável pelas viagens. "Um dos candidatos, do Amazonas, ligou dizendo que não conseguiu as passagens e eu mesma enviei ofício solicitando", diz. De acordo com Silvana Monteiro, a universidade estadual está arcando com todas as despesas de hospedagem e alimentação durante esses dias.
O vestibular indígena é um projeto pioneiro do governo do Paraná. É realizado pelas universidades públicas do estado, em atendimento a duas leis, de 2001 e 2006, que determinam a reserva de seis vagas em cada uma das sete instituições públicas, para serem disputadas exclusivamente entre os índios integrantes das sociedades indígenas estaduais.
Em 2004, um convênio firmado com a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior permitiu a adesão da Universidade Federal do Paraná (UFPR), que reserva anualmente mais dez vagas exclusivamente para estudantes indígenas residentes no país.
De acordo com a presidente da comissão, o Paraná desenvolveu uma política de inclusão social, que garante, além do acesso, a permanência de estudantes indígenas no ensino superior público. "Sabemos que é difícil a adaptação devido às inúmeras diferenças, principalmente culturais, mas temos oferecido todas as condições de permanência. Mesmo assim, a evasão fica em torno de 10%".
Durante o curso, os indígenas recebem bolsas-auxílio entre R$ 400,00 e R$ 600,00.
Os resultados do vestibular deste ano serão divulgados no fim da tarde do dia 8 de janeiro de 2009 no site www.cops.uel.br ou pelo telefone (43) 3371-4042.
Participam índios do Paraná, de São Paulo, Santa Catarina, do Rio Grande do Sul, de Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e do Amazonas, das etnias Ava Guarani, Dessano, Guarani, Guarani-mbya, Guarani-nhandewa, Hexkaryana, Kaingang, Kaiowa, Karitiana, Terena, Tukana, Tupi-guarani, Xavante, Xeta, Xoklen. Ontem (16), durante todo o dia, os candidatos participaram de prova oral de língua portuguesa.
Segundo a presidente da Comissão Universidade para os Índios (Cuia), Silvana Drumond Monteiro, o índice de abstenção mais uma vez foi alto. Dos 204 que fizeram inscrição, 70 não compareceram às provas. "A maioria alega falta de recursos para a passagem, principalmente os de outros estados" Ela denuncia a falta de apoio da Fundação Nacional do Índio (Funai), responsável pelas viagens. "Um dos candidatos, do Amazonas, ligou dizendo que não conseguiu as passagens e eu mesma enviei ofício solicitando", diz. De acordo com Silvana Monteiro, a universidade estadual está arcando com todas as despesas de hospedagem e alimentação durante esses dias.
O vestibular indígena é um projeto pioneiro do governo do Paraná. É realizado pelas universidades públicas do estado, em atendimento a duas leis, de 2001 e 2006, que determinam a reserva de seis vagas em cada uma das sete instituições públicas, para serem disputadas exclusivamente entre os índios integrantes das sociedades indígenas estaduais.
Em 2004, um convênio firmado com a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior permitiu a adesão da Universidade Federal do Paraná (UFPR), que reserva anualmente mais dez vagas exclusivamente para estudantes indígenas residentes no país.
De acordo com a presidente da comissão, o Paraná desenvolveu uma política de inclusão social, que garante, além do acesso, a permanência de estudantes indígenas no ensino superior público. "Sabemos que é difícil a adaptação devido às inúmeras diferenças, principalmente culturais, mas temos oferecido todas as condições de permanência. Mesmo assim, a evasão fica em torno de 10%".
Durante o curso, os indígenas recebem bolsas-auxílio entre R$ 400,00 e R$ 600,00.
Os resultados do vestibular deste ano serão divulgados no fim da tarde do dia 8 de janeiro de 2009 no site www.cops.uel.br ou pelo telefone (43) 3371-4042.
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