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Índio dá aulas de guarani para sustentar sua aldeia em área nobre de Niterói
17/01/2009
Fonte: FSP, Brasil, p. A6
Índio dá aulas de guarani para sustentar sua aldeia em área nobre de Niterói
Tai Nalon
Da sucursal do Rio
Para juntar forças na luta por sua controvertida permanência no Parque Estadual da Serra da Tiririca, em Niterói, a aldeia Tekoá Mboy-ty oferece curso de guarani para quem é de fora. As aulas, que também fazem parte das atividades de sustento da aldeia, são ministradas pelo líder indígena Darci Tupã.
Desde o início do segundo semestre do ano passado, cerca de 20 alunos assistem a aulas na aldeia. Por R$ 40 ao mês, Tupã ensina a falar e escrever em guarani através de músicas, histórias e cânticos.
"Não é questão de atrair pessoas que gostam da cultura indígena, mas de mostrar que estamos aqui e queremos mantê-la viva", diz Tupã.
A contadora de histórias Priscila Camargo conta que aprender guarani é uma forma de acessar registros brasileiros antigos. "É um desafio. Estamos tentando botar no papel uma cultura que é predominantemente oral", diz.
O guarani começou a ser ensinado depois que um incêndio supostamente criminoso atingiu a aldeia, em julho de 2008. As aulas surgiram como uma reação ao fato.
Às margens da lagoa de Itaipu e na beira da praia de Camboinhas -um dos locais mais valorizados da cidade-, a aldeia tem 50 pessoas e trava com a Prefeitura de Niterói, o Instituto Estadual do Ambiente, o Ministério do Meio Ambiente e a Funai uma batalha para permanecer na área.
Segundo Tupã, a pressão pela retirada da aldeia tem motivação econômica. "Eles dizem que nos querem fora daqui para conservar, mas sabemos que existem construtoras de olho no terreno".
Segundo o diretor de biodiversidade e áreas protegidas do Inea (Instituto Estadual do Ambiente), André Ilha, uma unidade de conservação ambiental não pode ter moradores fixos. "Somos a favor da retirada negociada dos índios e sua recolocação em outro local", afirmou.
FSP, 17/01/2009, Brasil, p. A6
Tai Nalon
Da sucursal do Rio
Para juntar forças na luta por sua controvertida permanência no Parque Estadual da Serra da Tiririca, em Niterói, a aldeia Tekoá Mboy-ty oferece curso de guarani para quem é de fora. As aulas, que também fazem parte das atividades de sustento da aldeia, são ministradas pelo líder indígena Darci Tupã.
Desde o início do segundo semestre do ano passado, cerca de 20 alunos assistem a aulas na aldeia. Por R$ 40 ao mês, Tupã ensina a falar e escrever em guarani através de músicas, histórias e cânticos.
"Não é questão de atrair pessoas que gostam da cultura indígena, mas de mostrar que estamos aqui e queremos mantê-la viva", diz Tupã.
A contadora de histórias Priscila Camargo conta que aprender guarani é uma forma de acessar registros brasileiros antigos. "É um desafio. Estamos tentando botar no papel uma cultura que é predominantemente oral", diz.
O guarani começou a ser ensinado depois que um incêndio supostamente criminoso atingiu a aldeia, em julho de 2008. As aulas surgiram como uma reação ao fato.
Às margens da lagoa de Itaipu e na beira da praia de Camboinhas -um dos locais mais valorizados da cidade-, a aldeia tem 50 pessoas e trava com a Prefeitura de Niterói, o Instituto Estadual do Ambiente, o Ministério do Meio Ambiente e a Funai uma batalha para permanecer na área.
Segundo Tupã, a pressão pela retirada da aldeia tem motivação econômica. "Eles dizem que nos querem fora daqui para conservar, mas sabemos que existem construtoras de olho no terreno".
Segundo o diretor de biodiversidade e áreas protegidas do Inea (Instituto Estadual do Ambiente), André Ilha, uma unidade de conservação ambiental não pode ter moradores fixos. "Somos a favor da retirada negociada dos índios e sua recolocação em outro local", afirmou.
FSP, 17/01/2009, Brasil, p. A6
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