De Pueblos Indígenas en Brasil
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No AM, índios tentam levar menina para aldeia
22/04/2009
Fonte: O Globo, O País, p. 5
No AM, índios tentam levar menina para aldeia
Justiça teme infanticídio e mantém criança, que está com tuberculose, internada em Manaus
Índios ianomâmis lutam para levar de volta para a aldeia, em Santa Isabel do Rio Negro, no Amazonas, uma menina de 1 ano internada desde setembro de 2008 com hidrocefalia em um hospital de Manaus. Eles ameaçaram retirar a menina da enfermaria, contrariando decisão da Justiça que a mantém no Hospital Dr. Fajardo. A tribo quer que a garota seja tratada pela medicina indígena.
A criança está isolada porque sofre também de tuberculose. Ela se alimenta por sonda, mas respira sem ajuda de aparelhos. Sua perspectiva de vida é de dois anos, segundo o secretário de Saúde do Amazonas, Agnaldo Gomes da Costa. A aldeia fica a 639 quilômetros de Manaus.
A preocupação da Justiça é com o infanticídio. Segundo o administrador da Fundação Nacional do índio (Funai) em Manaus, Edgar Fernandes Rodrigues, as atividades domésticas em uma aldeia ianomâmi competem à mulher, e o assassinato de crianças é permitido se ela gerar um filho deficiente. Rodrigues explicou, no entanto, que esse não seria o caso da garota. Segundo ele, a criança estaria em estado terminal e deveria ficar ao lado da família nos últimos dias de vida. Para ele, a cultura do povo indígena não está sendo respeitada.
O Globo, 22/04/2009, O País, p. 5
Justiça teme infanticídio e mantém criança, que está com tuberculose, internada em Manaus
Índios ianomâmis lutam para levar de volta para a aldeia, em Santa Isabel do Rio Negro, no Amazonas, uma menina de 1 ano internada desde setembro de 2008 com hidrocefalia em um hospital de Manaus. Eles ameaçaram retirar a menina da enfermaria, contrariando decisão da Justiça que a mantém no Hospital Dr. Fajardo. A tribo quer que a garota seja tratada pela medicina indígena.
A criança está isolada porque sofre também de tuberculose. Ela se alimenta por sonda, mas respira sem ajuda de aparelhos. Sua perspectiva de vida é de dois anos, segundo o secretário de Saúde do Amazonas, Agnaldo Gomes da Costa. A aldeia fica a 639 quilômetros de Manaus.
A preocupação da Justiça é com o infanticídio. Segundo o administrador da Fundação Nacional do índio (Funai) em Manaus, Edgar Fernandes Rodrigues, as atividades domésticas em uma aldeia ianomâmi competem à mulher, e o assassinato de crianças é permitido se ela gerar um filho deficiente. Rodrigues explicou, no entanto, que esse não seria o caso da garota. Segundo ele, a criança estaria em estado terminal e deveria ficar ao lado da família nos últimos dias de vida. Para ele, a cultura do povo indígena não está sendo respeitada.
O Globo, 22/04/2009, O País, p. 5
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