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Índios fazem pressão para acelerar ação de retirada na Raposa
03/05/2009
Autor: João Carlos Magalhães
Fonte: FSP, Brasil, p. A10
Índios fazem pressão para acelerar ação de retirada na Raposa
Agentes dizem que operação conjunta de PF, Força Nacional e Funai tem de ser cautelosa; permanência de não índios casados com indígenas causa divergência
João Carlos Magalhães
Da agência Folha, na Raposa/Serra do Sol
Dois dias após o fim do prazo legal (Oh de quinta) para a saída dos não índios da Raposa/Serra do Sol, no nordeste de Roraima, indígenas já começam a ficar impacientes com o que consideram lentidão das retiradas.
Membros do CIR (Conselho Indígena de Roraima) se reuniram ontem para pressionar a Polícia Federal, a Força Nacional de Segurança e a Funai (Fundação Nacional do índio) a acelerar o que chamam de operação de "desintrusão".
Reclamam que, mesmo na vila Surumu, porta de entrada da área, ainda restam mais de dez não índios, mas que são casados com indígenas. Alguns, dizem, participaram de um tiroteio, em maio do ano passado, que terminou com nove membros do conselho feridos.
A Folha viu ao menos um dos detidos à época na vila, a poucos metros de um dos baleados. Não havia nenhum tipo de provocação direta.
Líderes de diferentes regiões da terra tentariam, na noite de ontem, fazer uma nova reunião na Surumu -que o CIR quer rebatizar de "Comunidade do Barro", seu antigo nome.
Segundo a cúpula da operação que faz a retirada -que deve ir até o fim deste mês-, a ação deve ser cautelosa, para evitar conflitos.
Os não índios que restam na área são apoiados pela Sodiur (Sociedade em Defesa dos Índios Unidos do Norte de Roraima) e muitos são casados com mulheres da organização. Ontem, lideranças da Sodiur e do CIR discutiram na vila. Para Osorito Ulisses, coordenador da Funai na área, a questão deve ser discutida após a operação entre os próprios índios.
FSP, 03/05/2009, Brasil, p. A10
Agentes dizem que operação conjunta de PF, Força Nacional e Funai tem de ser cautelosa; permanência de não índios casados com indígenas causa divergência
João Carlos Magalhães
Da agência Folha, na Raposa/Serra do Sol
Dois dias após o fim do prazo legal (Oh de quinta) para a saída dos não índios da Raposa/Serra do Sol, no nordeste de Roraima, indígenas já começam a ficar impacientes com o que consideram lentidão das retiradas.
Membros do CIR (Conselho Indígena de Roraima) se reuniram ontem para pressionar a Polícia Federal, a Força Nacional de Segurança e a Funai (Fundação Nacional do índio) a acelerar o que chamam de operação de "desintrusão".
Reclamam que, mesmo na vila Surumu, porta de entrada da área, ainda restam mais de dez não índios, mas que são casados com indígenas. Alguns, dizem, participaram de um tiroteio, em maio do ano passado, que terminou com nove membros do conselho feridos.
A Folha viu ao menos um dos detidos à época na vila, a poucos metros de um dos baleados. Não havia nenhum tipo de provocação direta.
Líderes de diferentes regiões da terra tentariam, na noite de ontem, fazer uma nova reunião na Surumu -que o CIR quer rebatizar de "Comunidade do Barro", seu antigo nome.
Segundo a cúpula da operação que faz a retirada -que deve ir até o fim deste mês-, a ação deve ser cautelosa, para evitar conflitos.
Os não índios que restam na área são apoiados pela Sodiur (Sociedade em Defesa dos Índios Unidos do Norte de Roraima) e muitos são casados com mulheres da organização. Ontem, lideranças da Sodiur e do CIR discutiram na vila. Para Osorito Ulisses, coordenador da Funai na área, a questão deve ser discutida após a operação entre os próprios índios.
FSP, 03/05/2009, Brasil, p. A10
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