De Pueblos Indígenas en Brasil
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Aldeia indígena é atendida pelo Programa Saúde da Família
31/12/2010
Autor: Ana Cristina Knewitz
Fonte: Diário de Canoas - http://www.diariodecanoas.com.br/
Riozinho - A aldeia Itapotã, que em Guarani significa flor da pedra, está localizada no quilômetro 50 da RS-239, em Riozinho. Cinco famílias, totalizando 25 pessoas, preservam a cultura e costumes indígenas, herdados dos seus antepassados.
A Secretaria da Saúde do município mantém um agente de saúde exclusivo da aldeia, que é também o cacique, Miguel Alexandre Brisuela, 56 anos. "Ele é o elo de ligação entre a comunidade indígena e a sociedade em geral", ressalta a enfermeira coordenadora do Programa Saúde da Família - PSF, Mariangela Barrera. Entre os indígenas não é permitido usar o português e todos recebem, desde pequeno, orientações sobre os costumes locais.
Costumes são preservados
Miguel Brisuela é o cacique da aldeia Itapotã, em Riozinho. Há seis anos atuando dentro da sua comunidade como agente de saúde, Miguel é contratado da prefeitura para fazer o meio campo entre o povo indígena que vive na aldeia e o povo branco, como eles classificam os habitantes da cidade. "Para os índios é muito importante saber que existe alguém a quem contar estando longe da aldeia", explica Miguel, falando sobre a importância do seu trabalho.
Mesmo não recusando atendimentos hospitalares e de profissionais de saúde, os indígenas, primeiramente, usam seus próprios métodos para tentar curar uma doença. "Utilizamos primeiro os nossos chás, se não resolver, daí procuramos um especialista", relata o cacique. "Estou feliz por fazer esse atendimento, ajudando a minha comunidade", finaliza o agente de saúde.
Luz chegou na aldeia
O cacique Miguel Brisuela vematuando na sua própria comunidade como agente de saúde, fazendo o intermédio entre seu povo e os demais. Zelando sempre pelos ensinamentos indígenas, o cacique orienta o seu povo, deixando os índios livres para que escolham o melhor para cada um.
Como é desenvolvido o trabalho na aldeia?
Miguel Brisuela - Eu faço o intermédio entre a prefeitura e a comunidade. Faço o controle de vacinas, acompanho as pessoas da tribo que não falam muito bem o português quando precisam buscar atendimento na cidade.
Quais as principais características da aldeia em relação à cidade?
Brisuela - Primeiramente, a língua. Entre nós conservamos o guarani e preservamos nossos ensinamentos e cultura. Tentamos manter o jovem dentro da tribo, não como os outros jovens que frequentam bastante a cidade e gostam de sair.
A luz chegou até vocês este ano. Vocês têm algum equipamento eletrônico aqui na adeia?
Brisuela - Eu tenho uma TV. Gosto de assistir reportagens, mas só eu tenho. Aqui na aldeia ninguém mais tem. É o único equipamento eletrônico que temos aqui.
http://www.diariodecanoas.com.br/site/noticias/cidadesregiao,canal-8,ed-240,ct-563,cd-299520.htm
A Secretaria da Saúde do município mantém um agente de saúde exclusivo da aldeia, que é também o cacique, Miguel Alexandre Brisuela, 56 anos. "Ele é o elo de ligação entre a comunidade indígena e a sociedade em geral", ressalta a enfermeira coordenadora do Programa Saúde da Família - PSF, Mariangela Barrera. Entre os indígenas não é permitido usar o português e todos recebem, desde pequeno, orientações sobre os costumes locais.
Costumes são preservados
Miguel Brisuela é o cacique da aldeia Itapotã, em Riozinho. Há seis anos atuando dentro da sua comunidade como agente de saúde, Miguel é contratado da prefeitura para fazer o meio campo entre o povo indígena que vive na aldeia e o povo branco, como eles classificam os habitantes da cidade. "Para os índios é muito importante saber que existe alguém a quem contar estando longe da aldeia", explica Miguel, falando sobre a importância do seu trabalho.
Mesmo não recusando atendimentos hospitalares e de profissionais de saúde, os indígenas, primeiramente, usam seus próprios métodos para tentar curar uma doença. "Utilizamos primeiro os nossos chás, se não resolver, daí procuramos um especialista", relata o cacique. "Estou feliz por fazer esse atendimento, ajudando a minha comunidade", finaliza o agente de saúde.
Luz chegou na aldeia
O cacique Miguel Brisuela vematuando na sua própria comunidade como agente de saúde, fazendo o intermédio entre seu povo e os demais. Zelando sempre pelos ensinamentos indígenas, o cacique orienta o seu povo, deixando os índios livres para que escolham o melhor para cada um.
Como é desenvolvido o trabalho na aldeia?
Miguel Brisuela - Eu faço o intermédio entre a prefeitura e a comunidade. Faço o controle de vacinas, acompanho as pessoas da tribo que não falam muito bem o português quando precisam buscar atendimento na cidade.
Quais as principais características da aldeia em relação à cidade?
Brisuela - Primeiramente, a língua. Entre nós conservamos o guarani e preservamos nossos ensinamentos e cultura. Tentamos manter o jovem dentro da tribo, não como os outros jovens que frequentam bastante a cidade e gostam de sair.
A luz chegou até vocês este ano. Vocês têm algum equipamento eletrônico aqui na adeia?
Brisuela - Eu tenho uma TV. Gosto de assistir reportagens, mas só eu tenho. Aqui na aldeia ninguém mais tem. É o único equipamento eletrônico que temos aqui.
http://www.diariodecanoas.com.br/site/noticias/cidadesregiao,canal-8,ed-240,ct-563,cd-299520.htm
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