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Aldeia Kaxinawá recebe apoio de R$ 45 mil para criação de animais silvestres
09/03/2010
Autor: Leandro Chaves, Assessoria CPI-AC
Fonte: Agência de Notícias do Acre - http://migre.me/mQrx
Projeto foi aprovado com recursos do Pró-Acre - programa do Governo do Estado cujo objetivo é levar o desenvolvimento às comunidades isoladas.
O Plano de Gestão Territorial e Ambiental da Terra Indígena Kaxinawá da Colônia 27 já vem trazendo bons resultados para a comunidade antes de sua publicação e distribuição para a aldeia. Foi aprovado um projeto no valor de R$ 45 mil para a criação e o manejo de capivaras, possibilitando, com isso, uma nova alternativa de alimento para os moradores da aldeia Pinuya.
O projeto foi aprovado pela Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof), com recursos do Pró-Acre - programa do Governo do Estado cujo objetivo é levar o desenvolvimento às comunidades isoladas. Um total de 17 capivaras serão entregues à aldeia. Os animais viverão no seu habitat natural, dentro da mata, em uma área cercada de aproximadamente cinco hectares.
O apoio para a criação de capivaras e outros animais silvestres, bem como a assistência especializada para o desenvolvimento da atividade, foi solicitado pela comunidade durante a oficina para a definição do plano de gestão, realizada pela Comissão Pró-Índio do Acre (CPI/AC) e Secretaria de Meio Ambiente (Sema) entre os dias 15 e 18 de janeiro.
"Nossa terra é pequena e possui pouca vegetação natural, por isso não temos muitas caças nativas, então a capivara vai dar certo na comunidade. Isso é um ponto positivo do nosso plano de gestão", explica Assis Gomes Kaxinawá, liderança da aldeia. O recurso prevê também a doação de remédios e a visita de veterinários para garantir a saúde dos animais, além de equipamentos para a segurança dos mesmos.
O Plano de Gestão da Terra Indígena Colônia 27 já passou pela fase de tradução para a língua Hãtxa Kui (do povo Kaxinawá, ou Huni Kui). Na última semana, Assis Gomes e Raimundo Gomes Kaxinawá estiveram no Centro de Formação dos Povos da Floresta (CFPF) para revisarem o documento. O plano vai passar por uma última revisão nas duas línguas, para em breve ser publicado em formato de livro bilíngue.
"Viemos revisar o plano para conferir se estavam certas a tradução e as nossas recomendações. Acrescentamos poucas coisas. Com esse documento pronto, nossa vida vai melhorar muito, pois as autoridades vão ter conhecimento das nossas necessidades e reivindicações, para trabalharem em cima delas", conclui Raimundo Gomes.
O Plano de Gestão Territorial e Ambiental da Terra Indígena Kaxinawá da Colônia 27 já vem trazendo bons resultados para a comunidade antes de sua publicação e distribuição para a aldeia. Foi aprovado um projeto no valor de R$ 45 mil para a criação e o manejo de capivaras, possibilitando, com isso, uma nova alternativa de alimento para os moradores da aldeia Pinuya.
O projeto foi aprovado pela Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof), com recursos do Pró-Acre - programa do Governo do Estado cujo objetivo é levar o desenvolvimento às comunidades isoladas. Um total de 17 capivaras serão entregues à aldeia. Os animais viverão no seu habitat natural, dentro da mata, em uma área cercada de aproximadamente cinco hectares.
O apoio para a criação de capivaras e outros animais silvestres, bem como a assistência especializada para o desenvolvimento da atividade, foi solicitado pela comunidade durante a oficina para a definição do plano de gestão, realizada pela Comissão Pró-Índio do Acre (CPI/AC) e Secretaria de Meio Ambiente (Sema) entre os dias 15 e 18 de janeiro.
"Nossa terra é pequena e possui pouca vegetação natural, por isso não temos muitas caças nativas, então a capivara vai dar certo na comunidade. Isso é um ponto positivo do nosso plano de gestão", explica Assis Gomes Kaxinawá, liderança da aldeia. O recurso prevê também a doação de remédios e a visita de veterinários para garantir a saúde dos animais, além de equipamentos para a segurança dos mesmos.
O Plano de Gestão da Terra Indígena Colônia 27 já passou pela fase de tradução para a língua Hãtxa Kui (do povo Kaxinawá, ou Huni Kui). Na última semana, Assis Gomes e Raimundo Gomes Kaxinawá estiveram no Centro de Formação dos Povos da Floresta (CFPF) para revisarem o documento. O plano vai passar por uma última revisão nas duas línguas, para em breve ser publicado em formato de livro bilíngue.
"Viemos revisar o plano para conferir se estavam certas a tradução e as nossas recomendações. Acrescentamos poucas coisas. Com esse documento pronto, nossa vida vai melhorar muito, pois as autoridades vão ter conhecimento das nossas necessidades e reivindicações, para trabalharem em cima delas", conclui Raimundo Gomes.
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