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Acusados de matar líder guarani em MS são julgados na capital paulista
04/05/2010
Fonte: OESP, Nacional, p. A13
Acusados de matar líder guarani em MS são julgados na capital paulista
Começou ontem à tarde em São Paulo o julgamento dos três acusados de terem assassinado a pauladas o índio Marcos Veron, líder dos guaranis em Mato Grosso do Sul. O crime ocorreu em 2003, no município de Juti, região de Dourados, durante um conflito pela posse da Fazenda Brasília do Sul, onde trabalhavam os três acusados. O caso reflete as tensões que persistem entre comunidades indígenas e fazendeiros de Mato Grosso do Sul e, por causa disso, o julgamento é acompanhado com bastante atenção pelos dois lados. Os acusados deveriam ter sido submetidos ao tribunal do júri naquele Estado. Mas o julgamento foi desaforado para São Paulo a pedido do Ministério Público Federal, que pôs em dúvida a isenção dos jurados locais, alegando que persiste no meio da população e das autoridades sul mato-grossenses um notável preconceito contra os índios. O Tribunal Regional Federal da 3.ª Região acatou o pedido. O julgamento deveria ter começado no dia 3 de março, mas foi adiado após o advogado de defesa alegar problemas de saúde. Ontem, a defesa tentou novo adiamento ao pedir o afastamento de dois procuradores da República que atuam no caso, mas o pedido foi rejeitado. Este é o terceiro caso de desaforamento interestadual no País. Os dois primeiros ocorreram no julgamento do ex-deputado federal Hildebrando Pascoal, acusado de vários crimes no Acre.
OESP, 04/05/2010, Nacional, p. A13
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100504/not_imp546566,0.php
Começou ontem à tarde em São Paulo o julgamento dos três acusados de terem assassinado a pauladas o índio Marcos Veron, líder dos guaranis em Mato Grosso do Sul. O crime ocorreu em 2003, no município de Juti, região de Dourados, durante um conflito pela posse da Fazenda Brasília do Sul, onde trabalhavam os três acusados. O caso reflete as tensões que persistem entre comunidades indígenas e fazendeiros de Mato Grosso do Sul e, por causa disso, o julgamento é acompanhado com bastante atenção pelos dois lados. Os acusados deveriam ter sido submetidos ao tribunal do júri naquele Estado. Mas o julgamento foi desaforado para São Paulo a pedido do Ministério Público Federal, que pôs em dúvida a isenção dos jurados locais, alegando que persiste no meio da população e das autoridades sul mato-grossenses um notável preconceito contra os índios. O Tribunal Regional Federal da 3.ª Região acatou o pedido. O julgamento deveria ter começado no dia 3 de março, mas foi adiado após o advogado de defesa alegar problemas de saúde. Ontem, a defesa tentou novo adiamento ao pedir o afastamento de dois procuradores da República que atuam no caso, mas o pedido foi rejeitado. Este é o terceiro caso de desaforamento interestadual no País. Os dois primeiros ocorreram no julgamento do ex-deputado federal Hildebrando Pascoal, acusado de vários crimes no Acre.
OESP, 04/05/2010, Nacional, p. A13
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