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Censo mostra situação precária de índios

03/07/2010

Autor: Gilberto Lobo

Fonte: A Tribuna do Acre - http://www.jornalatribuna.com.br



O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) apresentou ontem (sábado, 3) o Censo Indígena de Rio Branco. Mesmo que a procura por educação seja o maior motivo para que eles deixem as aldeias para morarem na cidade, dos 1,2 mil índios que moram na zona urbana da capital, quase 300 não têm sequer o ensino fundamental e apenas sete conseguiram chegar à universidade.

Um dos maiores problemas ainda continua sendo o alcoolismo. 67 deles disseram que são alcoólatras e 59 são usuários de drogas ou fumantes. A pesquisa também mostrou que 40 índios em Rio Branco têm deficiência mental. 70% declararam que não pretendem voltar a morar em aldeias e mesmo vivendo em situações precárias.

Em todos os bairros da cidade há índios. Os maiores números, cerca de 80, moram no bairro Vitória, na periferia da cidade. A idade média é de 23 anos. A maior etnia é a Apurinã, com 49%.

Os dados foram debatidos com mais de 300 índios que compareceram ao Centro de Antropologia da Universidade Federal do Acre (Ufac). O resultado será enviado ao governo e à prefeitura para subsidiar políticas públicas. (Gilberto Lobo)

http://www.jornalatribuna.com.br/MostrarNoticia.do?id=6706&ano=2010&mes=07&dia=03
 

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