De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Aldeia COP é oficialmente aberta para o público
12/11/2025
Fonte: MPI - https://www.gov.br
A ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, promoveu a abertura oficial da Aldeia COP, na terça-feira (11), na Escola de Aplicação da Universidade Federal do Pará. A solenidade marcou a inauguração do espaço que não só recepciona os representantes e as lideranças dos povos indígenas do Brasil e do mundo, em Belém, durante a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, mas que também oferece programação aberta ao público com debates, palestras, plenárias, feira de artesanato e produtos típicos da cultura indígena.
Confira a programação aqui.
Em seu discurso, a ministra destacou que o local é mais do que uma estrutura física, sendo um ponto de encontro onde "o passado, o presente e o futuro se conectam" para mostrar que a resposta à crise climática está no conhecimento e na proteção dos territórios.
Sonia Guajajara enfatizou que a Aldeia COP, construída com o movimento indígena, a Secretária de Estado dose Povos Indígenas (SEPI) do Pará e a Universidade Federal do Pará, já havia recebido cerca de 3 mil indígenas e foi organizada para ser um espaço de acolhimento, com áreas reservadas para garantir a privacidade dos participantes.
"A participação massiva de indígenas, incluindo 400 credenciados na Zona Azul da COP e cerca de 5.000 presentes em Belém, é resultado de uma luta de décadas por reconhecimento. Uma conferência na Amazônia tem que ter cara indígena, pois não haverá solução para a crise climática sem o protagonismo desses povos, que protegem a floresta com suas vidas", frisou a ministra.
Por fim, a ministra citou a representação indígena em cargos estratégicos do Governo Federal, como a presidência da Funai e a Secretaria de Saúde Indígena, como um avanço crucial no combate ao racismo estrutural. A noite de abertura seguiu com a participação de diversas lideranças, artistas e representantes da juventude e das crianças, celebrando a maior e mais diversa participação indígena na história das COPs.
A abertura contou com a presença da ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva; da ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck; da ministra dos Direitos Humanos e Cidadania, Macaé Evaristo; da ministra das Mulheres, Márcia Lopes; da ministra da Cultura, Margareth Menezes; e do ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias.
Também estiveram presentes a presidenta da Fundação Nacional dos Povos Indígenas, Joenia Wapichana; o secretário de Saúde Indígena, Weibe Tapeba; da deputada federal Célia Xakriabá; do cacique Raoni e do prefeito de Pesqueiras-PE, Marcos Xukuru. Do movimento indígena, as seguintes personalidades compareceram: Jozileia Kaingang, co-fundadora da Articulação Nacional das Mulheres Guerreiras da Ancestralidade (ANMIGA); Kleber Karipuna e Dinaman Tuxá, coordenadores executivos da Articulação Nacional dos Povos Indígenas (APIB).
Escola de Aplicação
A Escola possui uma área total de 72.695 m², com área construída de 14.903,81 m². A infraestrutura conta com cerca de 60 salas de aula climatizadas, 13 laboratórios, complexo de artes, serviço médico e refeitório. Há ainda dois conjuntos de quadras cobertas, um campo de futebol e parquinho.
O espaço utilizado pelos indígenas ocupa 46 salas de aula com câmeras de vigilância, ar condicionado e armários com chave para pertences. O acampamento conta ainda com estrutura médica com salas de atendimento, copa, despensa e banheiros.
As delegações indígenas de todos os estados do país começaram a chegar ao local na sexta-feira (8). Além dos indígenas do Brasil, indígenas da América, da Ásia e da África também estão acomodados nas dependências da Escola de Aplicação.
Além da área de convivência e hospedagem, uma feira foi construída na área de estacionamento e embaixo de um dos prédios de salas de aula; um domo com programação sobre temas socioambientais e indigenistas foi erguido, bem como uma setor de reuniões entre autoridades e uma casa ancestral para a espiritualidade ao lado de um espaço para a ANMIGA promover eventos.
https://www.gov.br/povosindigenas/pt-br/assuntos/noticias/2025/11/aldeia-cop-e-oficialmente-aberta-para-o-publico
Confira a programação aqui.
Em seu discurso, a ministra destacou que o local é mais do que uma estrutura física, sendo um ponto de encontro onde "o passado, o presente e o futuro se conectam" para mostrar que a resposta à crise climática está no conhecimento e na proteção dos territórios.
Sonia Guajajara enfatizou que a Aldeia COP, construída com o movimento indígena, a Secretária de Estado dose Povos Indígenas (SEPI) do Pará e a Universidade Federal do Pará, já havia recebido cerca de 3 mil indígenas e foi organizada para ser um espaço de acolhimento, com áreas reservadas para garantir a privacidade dos participantes.
"A participação massiva de indígenas, incluindo 400 credenciados na Zona Azul da COP e cerca de 5.000 presentes em Belém, é resultado de uma luta de décadas por reconhecimento. Uma conferência na Amazônia tem que ter cara indígena, pois não haverá solução para a crise climática sem o protagonismo desses povos, que protegem a floresta com suas vidas", frisou a ministra.
Por fim, a ministra citou a representação indígena em cargos estratégicos do Governo Federal, como a presidência da Funai e a Secretaria de Saúde Indígena, como um avanço crucial no combate ao racismo estrutural. A noite de abertura seguiu com a participação de diversas lideranças, artistas e representantes da juventude e das crianças, celebrando a maior e mais diversa participação indígena na história das COPs.
A abertura contou com a presença da ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva; da ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck; da ministra dos Direitos Humanos e Cidadania, Macaé Evaristo; da ministra das Mulheres, Márcia Lopes; da ministra da Cultura, Margareth Menezes; e do ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias.
Também estiveram presentes a presidenta da Fundação Nacional dos Povos Indígenas, Joenia Wapichana; o secretário de Saúde Indígena, Weibe Tapeba; da deputada federal Célia Xakriabá; do cacique Raoni e do prefeito de Pesqueiras-PE, Marcos Xukuru. Do movimento indígena, as seguintes personalidades compareceram: Jozileia Kaingang, co-fundadora da Articulação Nacional das Mulheres Guerreiras da Ancestralidade (ANMIGA); Kleber Karipuna e Dinaman Tuxá, coordenadores executivos da Articulação Nacional dos Povos Indígenas (APIB).
Escola de Aplicação
A Escola possui uma área total de 72.695 m², com área construída de 14.903,81 m². A infraestrutura conta com cerca de 60 salas de aula climatizadas, 13 laboratórios, complexo de artes, serviço médico e refeitório. Há ainda dois conjuntos de quadras cobertas, um campo de futebol e parquinho.
O espaço utilizado pelos indígenas ocupa 46 salas de aula com câmeras de vigilância, ar condicionado e armários com chave para pertences. O acampamento conta ainda com estrutura médica com salas de atendimento, copa, despensa e banheiros.
As delegações indígenas de todos os estados do país começaram a chegar ao local na sexta-feira (8). Além dos indígenas do Brasil, indígenas da América, da Ásia e da África também estão acomodados nas dependências da Escola de Aplicação.
Além da área de convivência e hospedagem, uma feira foi construída na área de estacionamento e embaixo de um dos prédios de salas de aula; um domo com programação sobre temas socioambientais e indigenistas foi erguido, bem como uma setor de reuniões entre autoridades e uma casa ancestral para a espiritualidade ao lado de um espaço para a ANMIGA promover eventos.
https://www.gov.br/povosindigenas/pt-br/assuntos/noticias/2025/11/aldeia-cop-e-oficialmente-aberta-para-o-publico
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