De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Funasa inicia plano emergencial de combate à malária entre yanomami
05/06/2007
Fonte: Folha de Boa Vista
A Fundação Nacional de Saúde em Roraima (Funasa) inicia hoje o Plano Emergencial de Combate e Controle da Malária no pólo base Marari, Município de Barcelos, no Amazonas.
Uma equipe de oito pessoas, composta por técnicos de epidemiologia e técnicos de enfermagem, embarca hoje para dar início à campanha que vai até o dia 5 de julho naquela localidade.
Segundo Eurico de Vasconcelos Filho, chefe substituto do DSEI Yanomami, o plano emergencial surge como forma de combate à malária que assola a região do Marari, incluindo Aracá e Novo Demini, depois que a entidade Novas Tribos, parceira da Funasa que atuava há mais de 40 anos, deixou de prestar serviço de saúde aos indígenas destas localidades.
Eurico explicou que desde o início de maio a Funasa assumiu a responsabilidade de prestar atendimento aos povos indígenas daquela região. "Como a Novas Tribos, que era nossa parceira, deixou de atuar na área, a Funasa assume essa responsabilidade até que seja feito um estudo para repassar a uma das conveniadas a efetivação de ações de saúde para os povos indígenas daquela região", disse Eurico.
Ele informou que a entidade não era conveniada da Funasa, e sim parceira. "A Funasa não repassava recursos, mas dava todo apoio logístico, pontuais de hora vôos e os medicamentos necessários", disse.
A Novas Tribos era mantida por evangélicos que faziam um trabalho de evangelização, educação e saúde e deixou o trabalho por não apresentar mais condições financeiras.
REUNIÃO - A ação de controle da malária foi um das reivindicações que o Conselho Distrital de Saúde Yanomami e Yekuana fez durante a reunião com o Ministério Público Federal, representantes da Funasa nacional e local e as entidades conveniadas para a prestação de saúde aos povos yanomami.
A reunião contou com diretor do Departamento de Saúde Indígena (Desai), Wanderley Guenka; coordenador regional, Ramiro Teixeira; subprocuradora-geral da República, Débora Duprat de Brito Pereira; procurador da República em Roraima Antônio Marimoto Júnior; e o procurador-geral da República e coordenador do Grupo de Trabalho de Saúde Indígena, Marcelo Veiga Beckhausen; além das lideranças indígenas, Davi Kopenawa e Dário Kopenawa.
Na pauta de reivindicações, estão apoio da Funasa/RR para a realização de reuniões periódicas, realização de curso de formação e treinamento de Agentes Indígenas de Saúde em microscopia e aquisição de novos microscópios.
"As reivindicações foram justas e tanto a Coordenação da Funasa em Roraima quanto o diretor do Desai, doutor Wanderley Guenka, que participou do encontro, já estão agilizando para atender aos pedidos de modo a procurar oferecer uma melhor assistência de saúde aos povos indígenas", ressaltou Ramiro Teixeira.
Uma equipe de oito pessoas, composta por técnicos de epidemiologia e técnicos de enfermagem, embarca hoje para dar início à campanha que vai até o dia 5 de julho naquela localidade.
Segundo Eurico de Vasconcelos Filho, chefe substituto do DSEI Yanomami, o plano emergencial surge como forma de combate à malária que assola a região do Marari, incluindo Aracá e Novo Demini, depois que a entidade Novas Tribos, parceira da Funasa que atuava há mais de 40 anos, deixou de prestar serviço de saúde aos indígenas destas localidades.
Eurico explicou que desde o início de maio a Funasa assumiu a responsabilidade de prestar atendimento aos povos indígenas daquela região. "Como a Novas Tribos, que era nossa parceira, deixou de atuar na área, a Funasa assume essa responsabilidade até que seja feito um estudo para repassar a uma das conveniadas a efetivação de ações de saúde para os povos indígenas daquela região", disse Eurico.
Ele informou que a entidade não era conveniada da Funasa, e sim parceira. "A Funasa não repassava recursos, mas dava todo apoio logístico, pontuais de hora vôos e os medicamentos necessários", disse.
A Novas Tribos era mantida por evangélicos que faziam um trabalho de evangelização, educação e saúde e deixou o trabalho por não apresentar mais condições financeiras.
REUNIÃO - A ação de controle da malária foi um das reivindicações que o Conselho Distrital de Saúde Yanomami e Yekuana fez durante a reunião com o Ministério Público Federal, representantes da Funasa nacional e local e as entidades conveniadas para a prestação de saúde aos povos yanomami.
A reunião contou com diretor do Departamento de Saúde Indígena (Desai), Wanderley Guenka; coordenador regional, Ramiro Teixeira; subprocuradora-geral da República, Débora Duprat de Brito Pereira; procurador da República em Roraima Antônio Marimoto Júnior; e o procurador-geral da República e coordenador do Grupo de Trabalho de Saúde Indígena, Marcelo Veiga Beckhausen; além das lideranças indígenas, Davi Kopenawa e Dário Kopenawa.
Na pauta de reivindicações, estão apoio da Funasa/RR para a realização de reuniões periódicas, realização de curso de formação e treinamento de Agentes Indígenas de Saúde em microscopia e aquisição de novos microscópios.
"As reivindicações foram justas e tanto a Coordenação da Funasa em Roraima quanto o diretor do Desai, doutor Wanderley Guenka, que participou do encontro, já estão agilizando para atender aos pedidos de modo a procurar oferecer uma melhor assistência de saúde aos povos indígenas", ressaltou Ramiro Teixeira.
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