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Metade dos funcionários de saúde abandona área indígena
13/05/2006
Fonte: Folha de Boa Vista-Boa Vista-RR
Aproximadamente 70 funcionários contratados pela FUB (Fundação Universidade de Brasília) para prestar serviços de saúde para índios yanomami deixaram os 22 pólos existentes na terra indígena por falta de pagamento dos salários. O atendimento médico de quase nove mil índios está ameaçado. A informação foi confirmada pelo presidente do sindicato da categoria, Rondinelle Rodrigues.
A maioria dos pólos funciona apenas com dois ou três servidores. Há dois meses os prestadores de serviços estão sem receber os salários. O motivo é a não confirmação do repasse feito pelo Tesouro Nacional para a presidência da Funasa (Fundação Nacional de Saúde), que, em seguida, deposita na conta da FUB.
Desde terça-feira, 9, o depósito de R$ 975 mil foi feito na conta da FUB. Mas até o momento, o dinheiro não fora repassado aos pouco mais de 200 funcionários contratados em Roraima. Esse valor corresponde à folha de pagamento de apenas um mês.
Segundo Rondinelle Rodrigues, os funcionários que ainda estão em área seguem para Boa Vista quando têm oportunidade de vôo. "Eles [funcionários] estão revoltados, desmotivados e a qualidade do serviço prestado está diminuindo em virtude da falta de incentivo, uma vez que os salários estão atrasados há dois meses", afirmou.
A idéia é de manter esse esquema emergencial até o dia 18 deste mês, data limite acordada em assembléia geral como prazo para que os problemas sejam solucionados pela FUB. A partir desse dia, a intenção é deflagrar greve geral da categoria. "Até lá chegaremos aos 20% de servidores trabalhando. Depois desse dia, se não for solucionado o problema, iremos entrar em greve", reforçou Rondinelle.
A crise também afeta a parte administrativa. Os 50 funcionários que prestam serviço na sede da Funasa estão há duas semanas trabalhando em horário corrido. O motivo é a dificuldade de deslocamento em virtude da falta de salário.
Funasa - O coordenador da Funasa, Ramiro Teixeira, confirmou que o repasse de R$ 975 mil foi feito na terça-feira desta semana. Ele negou que os funcionários da FUB estão deixando a área indígena.
"O acordo foi eles continuarem trabalhando normalmente até o dia 18 de maio, data que ficou acertada para a regularização do pagamento. Depois desse dia, ficariam com 30% da força de trabalho na área indígena", disse, ao complementar que nenhum servidor da Funasa foi enviado para área para substituir os funcionários da FUB.
A maioria dos pólos funciona apenas com dois ou três servidores. Há dois meses os prestadores de serviços estão sem receber os salários. O motivo é a não confirmação do repasse feito pelo Tesouro Nacional para a presidência da Funasa (Fundação Nacional de Saúde), que, em seguida, deposita na conta da FUB.
Desde terça-feira, 9, o depósito de R$ 975 mil foi feito na conta da FUB. Mas até o momento, o dinheiro não fora repassado aos pouco mais de 200 funcionários contratados em Roraima. Esse valor corresponde à folha de pagamento de apenas um mês.
Segundo Rondinelle Rodrigues, os funcionários que ainda estão em área seguem para Boa Vista quando têm oportunidade de vôo. "Eles [funcionários] estão revoltados, desmotivados e a qualidade do serviço prestado está diminuindo em virtude da falta de incentivo, uma vez que os salários estão atrasados há dois meses", afirmou.
A idéia é de manter esse esquema emergencial até o dia 18 deste mês, data limite acordada em assembléia geral como prazo para que os problemas sejam solucionados pela FUB. A partir desse dia, a intenção é deflagrar greve geral da categoria. "Até lá chegaremos aos 20% de servidores trabalhando. Depois desse dia, se não for solucionado o problema, iremos entrar em greve", reforçou Rondinelle.
A crise também afeta a parte administrativa. Os 50 funcionários que prestam serviço na sede da Funasa estão há duas semanas trabalhando em horário corrido. O motivo é a dificuldade de deslocamento em virtude da falta de salário.
Funasa - O coordenador da Funasa, Ramiro Teixeira, confirmou que o repasse de R$ 975 mil foi feito na terça-feira desta semana. Ele negou que os funcionários da FUB estão deixando a área indígena.
"O acordo foi eles continuarem trabalhando normalmente até o dia 18 de maio, data que ficou acertada para a regularização do pagamento. Depois desse dia, ficariam com 30% da força de trabalho na área indígena", disse, ao complementar que nenhum servidor da Funasa foi enviado para área para substituir os funcionários da FUB.
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