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Índio ameaçado em Dourados está sem proteção policial
28/03/2005
Autor: Helio de Freitas
Fonte: Campo Grande News-Campo Grande-MS
O guarani-caiuá, ameaçado de morte após denunciar a retenção ilegal de cartões e senhas bancárias de índios aposentados por mercearias e mercados de Dourados, não está recebendo nenhuma proteção policial. As ameaças foram feitas na semana passada. O índio foi um dos aposentados que estavam com os cartões retidos no dia 14 deste mês, quando a CPI da Desnutrição, da Assembléia Legislativa, realizou audiência em Dourados. O vereador Paulo Henrique Bambu (PSC), membro da Comissão Especial da Câmara que dá suporte à CPI estadual, disse que o índio está "em um local seguro", fora da aldeia Jaguapiru, mas confirma que não existe vigilância policial.
Segundo ele, a ameaça foi denunciada formalmente à Polícia Civil, mas o entendimento é de que "pelo menos por enquanto", o índio não necessita de proteção policial. A mulher do ameaçado, que também estava com o cartão retido, voltou para a aldeia. Bambu afirma que ela não corre perigo, já que as ameaças estariam centralizadas no índio.
O vereador disse que o problema será discutido com o MPF (Ministério Público Federal) e com a Funai (Fundação Nacional do Índio). Ele garantiu que o índio ameaçado continuará recebendo proteção da Comissão Especial da Câmara. "Se for preciso, vamos levá-lo para outra cidade ou até para outro Estado", garantiu.
Segundo ele, a ameaça foi denunciada formalmente à Polícia Civil, mas o entendimento é de que "pelo menos por enquanto", o índio não necessita de proteção policial. A mulher do ameaçado, que também estava com o cartão retido, voltou para a aldeia. Bambu afirma que ela não corre perigo, já que as ameaças estariam centralizadas no índio.
O vereador disse que o problema será discutido com o MPF (Ministério Público Federal) e com a Funai (Fundação Nacional do Índio). Ele garantiu que o índio ameaçado continuará recebendo proteção da Comissão Especial da Câmara. "Se for preciso, vamos levá-lo para outra cidade ou até para outro Estado", garantiu.
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