De Povos Indígenas no Brasil
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Voos a aldeias dos índios yanomami são reativados parcialmente
10/06/2011
Autor: Elaíze Farias
Fonte: A Crítica - http://acritica.uol.com.br/
Empresa de táxi aéreo havia suspendido os voos depois de ter um de seus aviões retidos em aldeia indígena
Os voos para as aldeias yanomami, no Amazonas e em Roraima, começaram a ser reativados nesta sexta-feira (10). Eles haviam sido suspensos na semana passada, após a retenção de um avião da empresa Roraima Táxi Aéreo em uma aldeia localizada na região do município de Barcelos, no Amazonas.
A reativação, contudo, limita-se às cinco regiões onde existem pelotões do Exército, todas elas no Amazonas: Surucucu, Auaris, São Gabriel da Cachoeira, Barcelos e Santa Isabel do Rio Negro.
Outras 32 regiões (também chamadas de pólos bases), a maioria em Roraima, permanecem sem atendimento, segundo informou Antônio Ailton da Silva, coordenador administrativo da Hutukara Associação Yanomami, com sede em Boa Vista (RR).
A coordenadora do Distrito Sanitário Especial de Saúde Indígena Yanomami e Yekuana (Dsei/Y), Joana Claudete Schuertz, disse que a reativação dos voos em alguns pólos recuperou o atendimento de saúde, incluindo troca de equipes de saúde e envio de insumos e remédios, para aproximadamente 100 aldeias e 5 mil indígenas.
Outras 159 aldeias, contudo, permanecem sem atendimento porque os voos continuam suspensos para estas áreas. A população de índios yanomami no Brasil é de 19 mil indígenas.
O retorno dos voos foi acertado em reunião ocorrida nesta quinta-feira (09), entre o órgão indigenista, a Hutukara, a empresa de avião e Fundação Nacional de Saúde (Funasa), que ainda responde pelos contratos, apesar de ter sido subsituída pela Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai).
Indicação
Ela afirmou que a retirada do nome Andréia Maia Oliveira para assumir Dsei-Y (um dos principais motivos do motivos dos indígenas) fez com quem as lideranças nas aldeias ficassem mais tranqüilas e desistissem de reter outros aviões.
"O pessoal que vive na região do Alto e no Alto rio Mucajaí, onde não existe pelotão do Exército, falou para, por radiofonia, que está necessitando de remédios. Há equipes lá que precisam ser trocadas. Eles garantiram que não haverá retenção de avião", disse Joana Claudete.
A garantia da retirada de Andréia Maria Oliveira, que seria indicada do senador Romero Jucá (PMDB-RR), foi dada por "alguém" do Ministério da Saúde, segundo informou Dário Kopenawa, em declaração ao acritica.com.
"Mas não nos deram certeza. Apenas recebemos uma ligação de lá. O que a gente quer é conversar com o ministro Alexandre Padilha. Vamos esperar ele retornar dos Estados Unidos para tentar nova audiência", disse Kopenawa.
http://acritica.uol.com.br/amazonia/Voos-aldeias-yanomami-reativados-parcialmente_0_496750429.html
Os voos para as aldeias yanomami, no Amazonas e em Roraima, começaram a ser reativados nesta sexta-feira (10). Eles haviam sido suspensos na semana passada, após a retenção de um avião da empresa Roraima Táxi Aéreo em uma aldeia localizada na região do município de Barcelos, no Amazonas.
A reativação, contudo, limita-se às cinco regiões onde existem pelotões do Exército, todas elas no Amazonas: Surucucu, Auaris, São Gabriel da Cachoeira, Barcelos e Santa Isabel do Rio Negro.
Outras 32 regiões (também chamadas de pólos bases), a maioria em Roraima, permanecem sem atendimento, segundo informou Antônio Ailton da Silva, coordenador administrativo da Hutukara Associação Yanomami, com sede em Boa Vista (RR).
A coordenadora do Distrito Sanitário Especial de Saúde Indígena Yanomami e Yekuana (Dsei/Y), Joana Claudete Schuertz, disse que a reativação dos voos em alguns pólos recuperou o atendimento de saúde, incluindo troca de equipes de saúde e envio de insumos e remédios, para aproximadamente 100 aldeias e 5 mil indígenas.
Outras 159 aldeias, contudo, permanecem sem atendimento porque os voos continuam suspensos para estas áreas. A população de índios yanomami no Brasil é de 19 mil indígenas.
O retorno dos voos foi acertado em reunião ocorrida nesta quinta-feira (09), entre o órgão indigenista, a Hutukara, a empresa de avião e Fundação Nacional de Saúde (Funasa), que ainda responde pelos contratos, apesar de ter sido subsituída pela Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai).
Indicação
Ela afirmou que a retirada do nome Andréia Maia Oliveira para assumir Dsei-Y (um dos principais motivos do motivos dos indígenas) fez com quem as lideranças nas aldeias ficassem mais tranqüilas e desistissem de reter outros aviões.
"O pessoal que vive na região do Alto e no Alto rio Mucajaí, onde não existe pelotão do Exército, falou para, por radiofonia, que está necessitando de remédios. Há equipes lá que precisam ser trocadas. Eles garantiram que não haverá retenção de avião", disse Joana Claudete.
A garantia da retirada de Andréia Maria Oliveira, que seria indicada do senador Romero Jucá (PMDB-RR), foi dada por "alguém" do Ministério da Saúde, segundo informou Dário Kopenawa, em declaração ao acritica.com.
"Mas não nos deram certeza. Apenas recebemos uma ligação de lá. O que a gente quer é conversar com o ministro Alexandre Padilha. Vamos esperar ele retornar dos Estados Unidos para tentar nova audiência", disse Kopenawa.
http://acritica.uol.com.br/amazonia/Voos-aldeias-yanomami-reativados-parcialmente_0_496750429.html
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