De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Assassino de índia é condenado a 17 anos
28/06/2011
Autor: Nonato Sousa
Fonte: Folha de Boa Vista - http://www.folhabv.com.br/
O corpo de jurados do Tribunal do Júri Popular condenou ontem o jovem Paulo José da Silva, 20, apelidado de "Doido", a uma pena de 17,3 anos de prisão pelo assassinato da sua ex-namorada, a índia da etnia Yanomami Waimasse Magalhães Tavares, 20. O julgamento no auditório do Fórum Sobral Pinto durou cerca de oito horas. À tarde, depois de ouvir a sentença proferida pela juíza de Direito Sissi Schwantes, Doido foi levado de volta para a Penitenciária Agrícola do Monte Cristo, onde deve cumprir sua sentença.
Paulo Doido era réu confesso do crime e foi assistido pelo defensor público José Rosseliton, que até o final da tarde não tinha entrado com recurso contra a decisão do Tribunal do Júri Popular. A denúncia oferecida pelo Ministério Público Estadual foi sustentada pelo promotor Madson Carvalho. Familiares e amigos de Waimasse estavam no auditório.
CRIME - Waimasse Tavares foi morta brutalmente a facadas dentro de casa, no bairro Calungá, onde morava com o pai. O crime aconteceu na manhã do dia 24 de junho do ano passado. Paulo Doido fugiu e ficou desaparecido por quase uma semana. No sétimo dia ele se apresentou à polícia e confessou o assassinato da ex-namorada.
Ele disse que havia namorado a garota por pelo menos cinco anos e, na noite anterior ao assassinato, a viu com outro rapaz, apelidado de Pirulito, no arraial no Parque Anauá. Ele foi para casa, que fica na mesma rua da casa da ex-namorada. Pela manhã, Waimasse Tavares teria ido procurá-lo e o chamou para ir a casa dela.
Disse que foi para o quarto da vítima, aonde chegou a cochilar por algum momento e, ao acordar, pediu um copo d'água para ela. Doido contou que quando a ex-namorada foi para a cozinha pegar a água, ele foi atrás e, nesse momento, segundo ele, Waimasse teria lhe dito que Pirulito, com quem ele a viu na noite anterior, estava embaixo da cama dela. Disse ter ficado fora de controle e agrediu a ex-namorada.
Ele deu uma gravata na moça e, depois que ela caiu desmaiada, pegou uma faca em cima da pia e aplicou golpes na vítima, um deles no pescoço. Waimasse não teve nenhuma reação. O rapaz frisou que, depois do crime, ficou apavorado e usou uma chave de fenda para abrir a porta e fugiu.
O criminoso foi para a beira do rio Branco e ficou andando na mata por algum tempo. Por fim, saiu e foi para a casa de um familiar, onde ficou escondido até decidir se apresentar à polícia. Ele teve a prisão preventiva decretada posteriormente e aguardava o julgamento na Penitenciária do Monte Cristo, onde deve cumprir seus 17,3 anos de prisão.
http://www.folhabv.com.br/Noticia_Impressa.php?id=111441#
Paulo Doido era réu confesso do crime e foi assistido pelo defensor público José Rosseliton, que até o final da tarde não tinha entrado com recurso contra a decisão do Tribunal do Júri Popular. A denúncia oferecida pelo Ministério Público Estadual foi sustentada pelo promotor Madson Carvalho. Familiares e amigos de Waimasse estavam no auditório.
CRIME - Waimasse Tavares foi morta brutalmente a facadas dentro de casa, no bairro Calungá, onde morava com o pai. O crime aconteceu na manhã do dia 24 de junho do ano passado. Paulo Doido fugiu e ficou desaparecido por quase uma semana. No sétimo dia ele se apresentou à polícia e confessou o assassinato da ex-namorada.
Ele disse que havia namorado a garota por pelo menos cinco anos e, na noite anterior ao assassinato, a viu com outro rapaz, apelidado de Pirulito, no arraial no Parque Anauá. Ele foi para casa, que fica na mesma rua da casa da ex-namorada. Pela manhã, Waimasse Tavares teria ido procurá-lo e o chamou para ir a casa dela.
Disse que foi para o quarto da vítima, aonde chegou a cochilar por algum momento e, ao acordar, pediu um copo d'água para ela. Doido contou que quando a ex-namorada foi para a cozinha pegar a água, ele foi atrás e, nesse momento, segundo ele, Waimasse teria lhe dito que Pirulito, com quem ele a viu na noite anterior, estava embaixo da cama dela. Disse ter ficado fora de controle e agrediu a ex-namorada.
Ele deu uma gravata na moça e, depois que ela caiu desmaiada, pegou uma faca em cima da pia e aplicou golpes na vítima, um deles no pescoço. Waimasse não teve nenhuma reação. O rapaz frisou que, depois do crime, ficou apavorado e usou uma chave de fenda para abrir a porta e fugiu.
O criminoso foi para a beira do rio Branco e ficou andando na mata por algum tempo. Por fim, saiu e foi para a casa de um familiar, onde ficou escondido até decidir se apresentar à polícia. Ele teve a prisão preventiva decretada posteriormente e aguardava o julgamento na Penitenciária do Monte Cristo, onde deve cumprir seus 17,3 anos de prisão.
http://www.folhabv.com.br/Noticia_Impressa.php?id=111441#
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