De Povos Indígenas no Brasil
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Contato com cada grupo pode levar meses ou anos
30/11/2003
Fonte: Gazeta de Cuiabá-Cuiabá-MT
O grupo mais recente a ser contatado pelo departamento de Índios Isolados da Funai foi o Korubo, que vive na fronteira do Brasil com o Peru, no Amazonas. O processo teria sido rápido, quatro meses, se comparado com outros que chegam a levar mais de 10 anos, como o dos Arara, do Pará, conta Sidney Possuelo.
"Eles tiveram problemas em acompanhar um grupo maior, estimado em 300 pessoas e se perderam. Quando os encontramos eram 22. O contato geralmente é da forma clássica, descrita na literatura brasileira. Mas nós nos aproximamos de onde eles acampavam e ficamos ali dois dias cantando. E eles vieram até nós", contou o indigenista.
Dez meses após o primeiro encontro, os índios teriam atraído o grupo de Possuelo para uma das margens do rio Itaquai, e um dos membros foi morto a pauladas de bordunas. "Isso foi há 10 anos e até hoje não sei porque aconteceu. Eles nos atacaram depois que já tínhamos um contato. Antes disso eles já tinham matado muita gente da região, madeireiros, ribeirinhos etc. Estavam acuados e entravam em conflito", conta o coordenador.
Possuelo lembra que depois que levou médicos para examinar o grupo identificou que muitos tinham balas no corpo, de tiros que haviam levado. "Essa era a visão que eles tinham dos brancos, homens que atacam, que matam. Não tinham boas referências sobre nós e nem nos distinguiam dos outros".
"Eles tiveram problemas em acompanhar um grupo maior, estimado em 300 pessoas e se perderam. Quando os encontramos eram 22. O contato geralmente é da forma clássica, descrita na literatura brasileira. Mas nós nos aproximamos de onde eles acampavam e ficamos ali dois dias cantando. E eles vieram até nós", contou o indigenista.
Dez meses após o primeiro encontro, os índios teriam atraído o grupo de Possuelo para uma das margens do rio Itaquai, e um dos membros foi morto a pauladas de bordunas. "Isso foi há 10 anos e até hoje não sei porque aconteceu. Eles nos atacaram depois que já tínhamos um contato. Antes disso eles já tinham matado muita gente da região, madeireiros, ribeirinhos etc. Estavam acuados e entravam em conflito", conta o coordenador.
Possuelo lembra que depois que levou médicos para examinar o grupo identificou que muitos tinham balas no corpo, de tiros que haviam levado. "Essa era a visão que eles tinham dos brancos, homens que atacam, que matam. Não tinham boas referências sobre nós e nem nos distinguiam dos outros".
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