De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Funasa e Ongs discutem saúde indígena
09/03/2004
Autor: REBECA LOPES
Fonte: Folha de Boa Vista-Boa vista-RR
Continua durante todo o dia de hoje a 4ª Reunião do Conselho Distrital de Saúde do DSEI Yanomami (Distrito Sanitário Especial Indígena), que tem por objetivo discutir o plano distrital de saúde, bem como as ações e metas a serem implementadas na atenção básica da população indígena para este ano.
O encontro ocorre na casa de estudos da Urihi - Saúde Yanomami. Participam a coordenação regional e diretores da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), além de membros do Conselho Distrital, representado por índios, profissionais de saúde e representantes de instituições públicas.
Responsáveis pelo atendimento dentro da área, as organizações conveniadas, duas do Amazonas (Secoia e IBDS) e duas de Roraima (Urihi e Diocese) também se fizeram presentes. As apresentações e discussões são feitas com traduções para as línguas Yanomami, Ninam e Sanumã. Por isso, a programação de hoje foi discutida somente no final dos trabalhos de ontem.
O coordenador regional da Funasa, Ipojucan Carneiro, destacou que a reunião visa discutir e informar aos yanomami sobre as novas diretrizes que a instituição está estabelecendo para execução da atenção básica junto às populações indígenas.
Com a Funasa reassumindo as ações da política de atenção básica à saúde dos índios, as organizações não-governamentais que atuavam diretamente nos dois DSEI, Leste e Yanomami, assim como Estado e municípios, passam a ajudar de forma complementar.
O diretor Executivo da Funasa, Lemildo Morais, disse que as ações de complementaridade serão definidas pelo Conselho Distrital de Saúde Indígena, podendo mudar de região para região. "O conselho vai definir o que achar melhor, só que as ações serão gerenciadas pela Funasa".
Os encontros estão acontecendo em nível nacional a fim de explicar o porquê das mudanças, para que no período de 15 a 19 deste mês, em Brasília, aconteça a pactuação com todas as conveniadas. Questionado sobre a aceitação do modelo, Morais classificou como "boa", mas preferiu não dar números, alegando que a Funasa só saberá depois do encontro na capital federal.
Segundo ele, apenas a Urihi informou que não irá continuar no processo, pois não concorda com a forma de implantação, embora esteja disposta a fazer a transição. A proposta da organização é no sentido de aditivar o convênio, que vence no final deste mês, até junho. A Folha tentou conversar com o representante da ONG, Cláudio Esteves, mas ele preferiu não comentar o assunto.
Além das ações e metas a serem implementadas, a reunião também serviu para escolher o novo secretário e presidente do Conselho Distrital. Até o fechamento desta matéria, por volta de 17h30, a Assessoria de Comunicação da Funasa informou que a escolha não havia sido realizada.
O encontro ocorre na casa de estudos da Urihi - Saúde Yanomami. Participam a coordenação regional e diretores da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), além de membros do Conselho Distrital, representado por índios, profissionais de saúde e representantes de instituições públicas.
Responsáveis pelo atendimento dentro da área, as organizações conveniadas, duas do Amazonas (Secoia e IBDS) e duas de Roraima (Urihi e Diocese) também se fizeram presentes. As apresentações e discussões são feitas com traduções para as línguas Yanomami, Ninam e Sanumã. Por isso, a programação de hoje foi discutida somente no final dos trabalhos de ontem.
O coordenador regional da Funasa, Ipojucan Carneiro, destacou que a reunião visa discutir e informar aos yanomami sobre as novas diretrizes que a instituição está estabelecendo para execução da atenção básica junto às populações indígenas.
Com a Funasa reassumindo as ações da política de atenção básica à saúde dos índios, as organizações não-governamentais que atuavam diretamente nos dois DSEI, Leste e Yanomami, assim como Estado e municípios, passam a ajudar de forma complementar.
O diretor Executivo da Funasa, Lemildo Morais, disse que as ações de complementaridade serão definidas pelo Conselho Distrital de Saúde Indígena, podendo mudar de região para região. "O conselho vai definir o que achar melhor, só que as ações serão gerenciadas pela Funasa".
Os encontros estão acontecendo em nível nacional a fim de explicar o porquê das mudanças, para que no período de 15 a 19 deste mês, em Brasília, aconteça a pactuação com todas as conveniadas. Questionado sobre a aceitação do modelo, Morais classificou como "boa", mas preferiu não dar números, alegando que a Funasa só saberá depois do encontro na capital federal.
Segundo ele, apenas a Urihi informou que não irá continuar no processo, pois não concorda com a forma de implantação, embora esteja disposta a fazer a transição. A proposta da organização é no sentido de aditivar o convênio, que vence no final deste mês, até junho. A Folha tentou conversar com o representante da ONG, Cláudio Esteves, mas ele preferiu não comentar o assunto.
Além das ações e metas a serem implementadas, a reunião também serviu para escolher o novo secretário e presidente do Conselho Distrital. Até o fechamento desta matéria, por volta de 17h30, a Assessoria de Comunicação da Funasa informou que a escolha não havia sido realizada.
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