De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Yanomami da Venezuela enfrenta crise na saúde
27/03/2004
Fonte: CCPY-Boletim Yanomami-Boa Vista-RR
A assistência à saúde dos Yanomami da Venezuela passa por um momento crítico. Somente no Alto Orinoco houve uma redução de 60% nos atendimentos médicos. Faltam medicamentos e combustível, além de funcionários capacitados no distrito sanitário local. Para agravar a situação, o órgão indigenista daquele país, passou a autorizar o turismo na região. Embora o orçamento para o Plano de Saúde Yanomami já esteja liberado, sua execução tem sido protelada por falta de definição sobre qual será a instituição gestora. Aparentemente, cogita-se de uma ONG.
Em fevereiro de 2004, o Ministério da Saúde venezuelano organizou um encontro na cidade de La Esmeralda do qual participaram o próprio ministro, autoridades do governo, médicos tradicionais e xamãs yanomami. Na ocasião, o ministro revelou que o governo está definindo novas políticas de saúde para os índios e que há interesse em incorporar esses médicos tradicionais e xamãs na sua execução. Vista com preocupação por alguns profissionais não ligados ao governo que trabalham com saúde indígena, a proposta contempla a criação de uma escola de xamãs, um censo que identifique os autênticos e o pagamento de salários para que trabalhem em regime de tempo integral. Além disso, o ministério pretende apoiar um programa de formação de indígenas em medicina simplificada e criar um conselho regional de saúde indígena composto por xamãs. Enquanto perdura essa indefinição do governo, o Caicet, instituto de pesquisas biomédicas financiado pelo Estado venezuelano, tem coordenado visitas pontuais a algumas áreas para vacinar e dar atendimento emergencial.
Em fevereiro de 2004, o Ministério da Saúde venezuelano organizou um encontro na cidade de La Esmeralda do qual participaram o próprio ministro, autoridades do governo, médicos tradicionais e xamãs yanomami. Na ocasião, o ministro revelou que o governo está definindo novas políticas de saúde para os índios e que há interesse em incorporar esses médicos tradicionais e xamãs na sua execução. Vista com preocupação por alguns profissionais não ligados ao governo que trabalham com saúde indígena, a proposta contempla a criação de uma escola de xamãs, um censo que identifique os autênticos e o pagamento de salários para que trabalhem em regime de tempo integral. Além disso, o ministério pretende apoiar um programa de formação de indígenas em medicina simplificada e criar um conselho regional de saúde indígena composto por xamãs. Enquanto perdura essa indefinição do governo, o Caicet, instituto de pesquisas biomédicas financiado pelo Estado venezuelano, tem coordenado visitas pontuais a algumas áreas para vacinar e dar atendimento emergencial.
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