De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Construindo projetos de comunicação sustentáveis
27/07/2012
Autor: Tatiane Klein
Fonte: Neppi - http://www.neppi.org/
O FIDA 4 se constituiu como um espaço de formação técnica e também política e teve como pano de fundo a reflexão sobre qual deve ser o perfil do realizador indígena e como esses jovens líderes podem atuar de forma a não reproduzir e os padrões de produção dos meios de comunicação hegemônicos.
Além disso, foi fundamental a discussão crítica sobre as formas como atualmente se desenvolvem os projetos de formação de realizadores indígenas. Pontuais e quase sempre levados a campo por agentes não indígenas, esses projetos se tornam insustentáveis e não permitem que os realizadores e suas comunidades se apropriem organicamente deles; trazem esperança, mas também muita decepção. Com a consciência de que é preciso lutar em diversas frentes para mudar esse quadro, os participantes do FIDA preparam-se para em 2013 continuar sua mobilização, dessa vez na comunidade de Amambai.
Eliel Benites, professor indígena e membro da organização do evento, explica: "Nossa perspectiva é hoje, a partir desse evento, que se fortaleça a organização dos jovens realizadores indígenas e sua formação como jovens lideranças. Esperamos também conseguir uma formação específica como realizadores indígenas".
A principal demanda de Benites e dos participantes do FIDA é que essa discussão sobre novas tecnologias leve à consolidação de políticas públicas de comunicação - atentas às especificidades e direitos dos povos indígenas no Brasil. Para isso, os participantes produziram uma petição de apoio a ser enviada ao Ministério da Cultura, Mistério da Educação e FUNAI.
O fórum teve apoio e participação da Associação Cultural de Realizadores Indígenas (ASCURI), do projeto Yvy Akandiré, do Núcleo de Estudos e Pesquisas das Populações Indígenas (Neppi/UCDB), da Associação Jovens Indígenas Guarani Kaiowá em Ação (JIGA, de Amambai), do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), da FAO/ONU, do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) e da Fundação Nacional do Índio (Funai). Estiveram presentes também representantes do Centro de Estudos Ameríndios da Universidade de São Paulo (CEstA/USP), do Grupo de Estudos e Pesquisas de Populações Indígenas da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (GEPP/UFMS) e da ONG Kamuri, de Campinas (SP).
http://www.neppi.org/noticias.php?id=838
Além disso, foi fundamental a discussão crítica sobre as formas como atualmente se desenvolvem os projetos de formação de realizadores indígenas. Pontuais e quase sempre levados a campo por agentes não indígenas, esses projetos se tornam insustentáveis e não permitem que os realizadores e suas comunidades se apropriem organicamente deles; trazem esperança, mas também muita decepção. Com a consciência de que é preciso lutar em diversas frentes para mudar esse quadro, os participantes do FIDA preparam-se para em 2013 continuar sua mobilização, dessa vez na comunidade de Amambai.
Eliel Benites, professor indígena e membro da organização do evento, explica: "Nossa perspectiva é hoje, a partir desse evento, que se fortaleça a organização dos jovens realizadores indígenas e sua formação como jovens lideranças. Esperamos também conseguir uma formação específica como realizadores indígenas".
A principal demanda de Benites e dos participantes do FIDA é que essa discussão sobre novas tecnologias leve à consolidação de políticas públicas de comunicação - atentas às especificidades e direitos dos povos indígenas no Brasil. Para isso, os participantes produziram uma petição de apoio a ser enviada ao Ministério da Cultura, Mistério da Educação e FUNAI.
O fórum teve apoio e participação da Associação Cultural de Realizadores Indígenas (ASCURI), do projeto Yvy Akandiré, do Núcleo de Estudos e Pesquisas das Populações Indígenas (Neppi/UCDB), da Associação Jovens Indígenas Guarani Kaiowá em Ação (JIGA, de Amambai), do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), da FAO/ONU, do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) e da Fundação Nacional do Índio (Funai). Estiveram presentes também representantes do Centro de Estudos Ameríndios da Universidade de São Paulo (CEstA/USP), do Grupo de Estudos e Pesquisas de Populações Indígenas da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (GEPP/UFMS) e da ONG Kamuri, de Campinas (SP).
http://www.neppi.org/noticias.php?id=838
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