De Povos Indígenas no Brasil
The printable version is no longer supported and may have rendering errors. Please update your browser bookmarks and please use the default browser print function instead.
Notícias
Comissão da Câmara quer intervenção de ministério em Roosevelt
27/04/2004
Fonte: Viaecológica-Brasília-DF
A comissão externa que acompanha as investigações do assassinato de garimpeiros na reserva indígena Roosevelt, em Rondônia, pediu nesta terça-feira (27) ao presidente da Câmara, João Paulo Cunha, que consiga uma audiência com o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos. Os parlamentares querem saber porque o ministro ainda não tomou nenhuma providência para resolver o problema no local.
Denúncia à Funai - A comissão externa ouviu nesta terça garimpeiros que trabalhavam no local e dois sobreviventes da chacina. Segundo o autor do requerimento para criação da Comissão, deputado Agnaldo Muniz (PPS-RO), o depoimento do garimpeiro Francisco Chagas confirmou de forma clara que o coordenador local da Funai - Fundação Nacional do Índio, Walter Bloss, recebia uma percentagem na venda de diamantes para compradores clandestinos.
Agnaldo Muniz disse que agora a comissão quer descobrir quem são os funcionários da Polícia Federal e da Polícia Florestal que também faziam parte do esquema. Segundo o deputado, os garimpeiros confirmaram nos depoimentos que compravam a autorização para entrar na reserva. Para trabalhar no local, pagavam de R$ 3 mil a R$ 100 mil por uma carteirinha que tinha a validade de um mês. O deputado informou que a comissão tem em seu poder uma dessas carteiras, que pertencia a um garimpeiro morto no conflito.
Segundo o relator da comissão externa, deputado Luiz Carlos Heinze (PPB-RS), os garimpeiros informaram que saem de três milhões a cinco milhões de dólares da reserva por dia. A comissão externa também está preocupada com os corpos desaparecidos. O sindicato dos garimpeiros confirmou que havia 64 garimpeiros associados no local, sem contar com os não-inscritos, dos quais apenas 29 corpos foram encontrados. (Agência Câmara)
Denúncia à Funai - A comissão externa ouviu nesta terça garimpeiros que trabalhavam no local e dois sobreviventes da chacina. Segundo o autor do requerimento para criação da Comissão, deputado Agnaldo Muniz (PPS-RO), o depoimento do garimpeiro Francisco Chagas confirmou de forma clara que o coordenador local da Funai - Fundação Nacional do Índio, Walter Bloss, recebia uma percentagem na venda de diamantes para compradores clandestinos.
Agnaldo Muniz disse que agora a comissão quer descobrir quem são os funcionários da Polícia Federal e da Polícia Florestal que também faziam parte do esquema. Segundo o deputado, os garimpeiros confirmaram nos depoimentos que compravam a autorização para entrar na reserva. Para trabalhar no local, pagavam de R$ 3 mil a R$ 100 mil por uma carteirinha que tinha a validade de um mês. O deputado informou que a comissão tem em seu poder uma dessas carteiras, que pertencia a um garimpeiro morto no conflito.
Segundo o relator da comissão externa, deputado Luiz Carlos Heinze (PPB-RS), os garimpeiros informaram que saem de três milhões a cinco milhões de dólares da reserva por dia. A comissão externa também está preocupada com os corpos desaparecidos. O sindicato dos garimpeiros confirmou que havia 64 garimpeiros associados no local, sem contar com os não-inscritos, dos quais apenas 29 corpos foram encontrados. (Agência Câmara)
As notícias publicadas no site Povos Indígenas no Brasil são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos .Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.